A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) é uma ferrovia localizada em Rondônia. Ela é considerada um ícone ferroviário mundial. O Portal Amazônia preparou uma lista com 11 curiosidades do monumento; confira:
ANDERSON LENO FERNANDES
em Domingo, 07 Janeiro 2024 02:32
Há alguns equívocos nas informações. A primeira tentativa de construção foi pela Public Works e não pela Collins. Os irmãos Collins foram a terceira e última tentativa na concessão George Earl Church. Não se pode afirmar que poucos foram os sobreviventes. Dos quase 22 mil trabalhadores que vieram para a região a estimativa documentada gira próximo de 6 mil mortes, ou seja, mais de 14 mil ainda viveram. Foi conhecida como "Ferrovia do Diabo" por causa do livro escrito por Manoel Rodrigues Ferreira que deu destaque a ferrovia, graças a ele que teve acesso aos 189 negativos que mostravam as obras da ferrovia e desde então passou a estudar sobre a EFMM e nos anos 60 escreveu a obra "A Ferrovia do Diabo", que deu destaque nacionalmente e até mundialmente, dai todos associaram a EFMM como sendo a Ferrovia do Diabo. Creio que a data de tombamento também está equivocada, salvo me engano foi alguns anos antes, o tombamento foi feito a partir do complexo no km 0 até o km 8 apenas. Quanto aos lucros da ferrovia ela foi inaugurada perdendo o valor de seu maior produto, a borracha, mas ela se aguentou bem até os anos 20 ainda sob administração americana, mas a crise americana de 1929 determinou de vez a desistência dos americanos em continuar como arrendatários da nossa ferrovia, forçando o governo brasileiro a tomar uma atitude ou naquela época a ferrovia já seria paralisada de vez, por isso acontece a chamada "nacionalização" em 1931 quando o governo assume de vez a concessão da Madeira-Mamoré, na verdade não tinham escolha. O resto é muita história durante os dificultosos anos de funcionamento até a determinação de sua erradicação em 1966 e sua desativação em 1972. Sou pesquisador da ferrovia há quase dez anos, e escritor, tenho um livro que foi lançado há dois anos dedicados a história da ferrovia principalmente com registros inéditos. Abraços.
Há alguns equívocos nas informações. A primeira tentativa de construção foi pela Public Works e não pela Collins. Os irmãos Collins foram a terceira e última tentativa na concessão George Earl Church. Não se pode afirmar que poucos foram os sobreviventes. Dos quase 22 mil trabalhadores que vieram para a região a estimativa documentada gira próximo de 6 mil mortes, ou seja, mais de 14 mil ainda viveram. Foi conhecida como "Ferrovia do Diabo" por causa do livro escrito por Manoel Rodrigues Ferreira que deu destaque a ferrovia, graças a ele que teve acesso aos 189 negativos que mostravam as obras da ferrovia e desde então passou a estudar sobre a EFMM e nos anos 60 escreveu a obra "A Ferrovia do Diabo", que deu destaque nacionalmente e até mundialmente, dai todos associaram a EFMM como sendo a Ferrovia do Diabo. Creio que a data de tombamento também está equivocada, salvo me engano foi alguns anos antes, o tombamento foi feito a partir do complexo no km 0 até o km 8 apenas. Quanto aos lucros da ferrovia ela foi inaugurada perdendo o valor de seu maior produto, a borracha, mas ela se aguentou bem até os anos 20 ainda sob administração americana, mas a crise americana de 1929 determinou de vez a desistência dos americanos em continuar como arrendatários da nossa ferrovia, forçando o governo brasileiro a tomar uma atitude ou naquela época a ferrovia já seria paralisada de vez, por isso acontece a chamada "nacionalização" em 1931 quando o governo assume de vez a concessão da Madeira-Mamoré, na verdade não tinham escolha. O resto é muita história durante os dificultosos anos de funcionamento até a determinação de sua erradicação em 1966 e sua desativação em 1972. Sou pesquisador da ferrovia há quase dez anos, e escritor, tenho um livro que foi lançado há dois anos dedicados a história da ferrovia principalmente com registros inéditos. Abraços.
O evento, primeiro do segmento realizado no Brasil em 2024, inseriu o Amazonas, em definitivo, no circuito brasileiro de produção de energia, óleo e gás.
O filme de hidrogel, ou biofilme, é muito utilizado na área biológica para a liberação controlada de água e princípios ativos que ficam retidos em sua rede cristalina.
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Há alguns equívocos nas informações. A primeira tentativa de construção foi pela Public Works e não pela Collins. Os irmãos Collins foram a terceira e última tentativa na concessão George Earl Church. Não se pode afirmar que poucos foram os sobreviventes. Dos quase 22 mil trabalhadores que vieram para a região a estimativa documentada gira próximo de 6 mil mortes, ou seja, mais de 14 mil ainda viveram. Foi conhecida como "Ferrovia do Diabo" por causa do livro escrito por Manoel Rodrigues Ferreira que deu destaque a ferrovia, graças a ele que teve acesso aos 189 negativos que mostravam as obras da ferrovia e desde então passou a estudar sobre a EFMM e nos anos 60 escreveu a obra "A Ferrovia do Diabo", que deu destaque nacionalmente e até mundialmente, dai todos associaram a EFMM como sendo a Ferrovia do Diabo. Creio que a data de tombamento também está equivocada, salvo me engano foi alguns anos antes, o tombamento foi feito a partir do complexo no km 0 até o km 8 apenas. Quanto aos lucros da ferrovia ela foi inaugurada perdendo o valor de seu maior produto, a borracha, mas ela se aguentou bem até os anos 20 ainda sob administração americana, mas a crise americana de 1929 determinou de vez a desistência dos americanos em continuar como arrendatários da nossa ferrovia, forçando o governo brasileiro a tomar uma atitude ou naquela época a ferrovia já seria paralisada de vez, por isso acontece a chamada "nacionalização" em 1931 quando o governo assume de vez a concessão da Madeira-Mamoré, na verdade não tinham escolha. O resto é muita história durante os dificultosos anos de funcionamento até a determinação de sua erradicação em 1966 e sua desativação em 1972. Sou pesquisador da ferrovia há quase dez anos, e escritor, tenho um livro que foi lançado há dois anos dedicados a história da ferrovia principalmente com registros inéditos. Abraços.