Plataforma 'Amazônia Que Eu Quero' institui Comitê de Infraestrutura e apresenta propostas para a Amazônia
A Plataforma 'Amazônia Que Eu Quero' realizou seu primeiro fórum sobre os gargalos da infraestrutura na Amazônia, no dia 30 de novembro, em um programa transmitido para os Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Pará. Quatro especialistas da área discutiram o tema e propuseram soluções para rodovias, hidrovias, portos e aeroportos.
Os assuntos levantados durante este fórum foram encaminhados ao Comitê da Câmara de Infraestrutura constituído por especialistas que atuam nesta área na região amazônica, que discutiram soluções e redigiram dez propostas efetivas sobre o tema.
As duas reuniões de trabalho deste Comitê ocorreram em dezembro de 2021 e janeiro de 2022. Conheça abaixo os especialistas responsáveis pela construção das propostas de soluções para a infraestrutura na Amazônia:
Tatiane Checchia é doutoranda em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal de Rondônia. Atualmente é professora do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Rondônia. Tem experiência na área de recursos hídricos, atuando principalmente nos seguintes temas: monitoramento e modelagem hidrossedimentológica, estudos de aproveitamentos hidrelétricos, drenagem urbana, segurança hídrica para o desenvolvimento regional sustentável. Ela comenta seu objetivo como membro do Comitê:
"Enquanto membro do Comitê de Infraestrutura da Plataforma Amazônia Que Eu Quero, minha expectativa é de que a Plataforma seja um indutor de mudanças positivas que resultem em políticas públicas efetivas que contemplem o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e seus impactos sociais e ambientais nas diversas escalas de análise. Pensar em soluções políticas, tecnológicas e de inovação na área de infraestrutura para a Amazônia e mostrar que as soluções para as mudanças que o mundo tanto precisa podem ser construídas a partir daqui".
Tatiane Checchia
Já José Alberto Tostes, arquiteto e urbanista formado pela Universidade Federal do Pará (1988); Mestre e doutor em História e Teoria da Arquitetura pelo ISA/CUBA (2003); Estágio de pós-doutorado em Estudos Urbanos Regionais - Universidade de Coimbra-Portugal (2011); e professor titular do Curso de Arquitetura e Urbanismo e do Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Amapá, assegura:
"Participar da plataforma 'Amazônia Que Eu Quero' é uma grande oportunidade de contribuir com a perspectiva de desenvolvimento dos estados da Amazônia. A boa informação é a chave para construção de bons planos, programas e projetos que levem em conta a inserção social e democrática de todos os segmentos da sociedade".
José Alberto Tostes
As propostas permearam nas áreas de saneamento básico, segundo os especialistas, o principal gargalo da região, gestão e investimentos na área portuária e a pavimentação e a manutenção privativa de algumas das principais rodovias da Amazônia.
As dez propostas estão reunidas em um documento disponível de forma on-line para a população, e também serão expostas nas multiplataformas do Grupo Rede Amazônica.
Saiba mais: Conheça as propostas para infraestrutura na Amazônia da Plataforma 'Amazônia que eu quero'
A 'Amazônia Que Eu Quero' é uma iniciativa da Fundação Rede Amazônica para despertar o senso crítico e estimular o voto consciente da sociedade civil através da discussão de assuntos fundamentais para a realidade amazônica.
Sobre a Fundação Rede Amazônica
A Fundação Rede Amazônica, braço institucional do Grupo Rede Amazônica, atua há 36 anos com os objetivos de capacitar pessoas, articular parcerias, desenvolver projetos e programas, contribuindo com a proteção e desenvolvimento da Amazônia.
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Comentários: 2
Além das inovações e melhorias nas rodovias, hidrovias, portos e aeroportos é preciso olhar para as potencialidades de toda a região norte, pois aqui temos a capacidade de sermos os maiores produtores de comodities do País. Por isso investir em Infraestrura na logistica é o ponto fundamental se quisermos tornar possível esse projeto a AMAZONIA QUE EU QUERO uma realidade. Devemos aproveitar ao máximo ZFM enquanto ela está de pé. Sou professor de comércio exterior e vejo que nossa região é um País isolado e que incomoda o sul do País. Nosso parque Industrial pode ser tambem modernizado e se tornar forte. Para isso é preciso que essa equipe que está constituida seja altamente combativa. E mostrar para os governos da região que é preciso transformar as riquezas naturais em riquezas humanas para todo o País e parte do mundo. Temos potencial.
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Assim como a Soja, pois ela é a principal commodity brasileira ( ... Minério de ferro. ... Petróleo. ...Açúcar. ...Carne bovina. ...Celulose. ... Milho) entre outros....... Além da mineração de ferro e cobre, petróleo , a pecuária e os grãos (soja/milho), bem como suas infraestruturas associadas (rodovias, ferrovias, portos e hidrelétricas), Elas constituem-se como os principais vetores de expansão das fronteiras capitalistas na Amazônia. E é preciso hoje trabalhar duro enquanto podemos para tornar possível a AMAZONIA QUE EU QUERO. POR UMA AMAZONIA FORTE E SOBERANA.