Além de ocupar uma das 41 cadeiras na Câmara Municipal de Manaus, no cargo de vereador, no dia 1º de janeiro de 2020, Amom cursa Direito na Universidade Federal do Amazonas
Com apenas 19 anos, Amom Mandel Lins Filho (Podemos) é o mais jovem vereador eleito em Manaus, nas eleições municipais de 2020, realizadas no domingo (15). Com mais de 7,5 mil votos, Amom é neto do presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Domingos Jorge Chalub, e enteado do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AM), Mario de Mello.
Filho da magistrada Elza de Mello e do professor universitário Amom Mandel Lins, Amom nasceu no Recife, em Pernambuco, no dia 2 de janeiro de 2001 e se mudou para Manaus aos cinco anos.
O candidato eleito contou que estudou a vida toda em escolas particulares e que desde os 12 anos participa de ações políticas, mas foi em 2020 que se filiou pela primeira vez a um partido, pelo qual foi eleito.
Amom disse que decidiu se candidatar às eleições por sentir falta de representatividade em pautas da juventude.
“Até então não estávamos sendo representados. Não falo em idade. A idade é apenas um número. O fato de não ter outro vereador jovem na Câmara não diz tanto, mas nenhum dos vereadores abordavam tanto as pautas da juventude. Identificando essa pauta, sugeri meu nome”, comentou.
Segundo ele, a juventude e a tecnologia vão ser prioridades durante o mandato de quatro anos na CMM.
“Pretendo fazer uma legislatura para estabelecer incentivos às empresas de tecnologia, porque ao estabelecer esses incentivos é possível gerar a contratação de jovens e pensar no futuro dessas pessoas”, disse.
Perfil
Além de ocupar uma das 41 cadeiras na Câmara Municipal de Manaus (CMM), no cargo de vereador, no dia 1º de janeiro de 2020, Amom cursa Direito na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e é dono de duas empresas, sendo um estacionamento e uma empresa de tecnologia.
Amom é estudante voluntário na Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2019 e Editor Voluntário na Wikimedia Foundation (entidade responsável por projetos como a Wikipédia e o Commons) desde 2015.