Tecnologia de satélite auxilia no monitoramento de 67,5 milhões de hectares da floresta amazônica peruana

O sistema está em funcionamento contínuo desde 2016, é de acesso gratuito e fornece dados abertos para apoiar a tomada de decisões sobre a floresta amazônica no Peru.

Foto: Reprodução/Governo do Peru

Por meio de sua plataforma Geobosques, o Programa Florestas do Ministério do Meio Ambiente (Minam) no Peru monitora continuamente cerca de 67,5 milhões de hectares, o que corresponde a 100% das florestas tropicais da Amazônia no país.

Segundo Daniel Castillo, chefe da Área de Monitoramento Florestal do referido programa setorial, esta iniciativa  utiliza análise de imagens de satélite, software especializado para processamento de imagens de satélite e sistemas de informação geográfica, o que permite gerar informações precisas e oportunas sobre a cobertura florestal. Com base nesses dados, são gerados alertas precoces sobre a perda florestal.

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O sistema está em funcionamento contínuo desde 2016 e é de acesso gratuito para o público em geral. Ele fornece dados abertos para apoiar a tomada de decisões.

Até o momento, em 2025, 19 pacotes de alerta foram publicados em todo o país. “Essas informações são fundamentais para a conservação, o monitoramento e o planejamento do uso da terra”, informa o Minam.

Atualmente, essa ferramenta digital conta com mais de 6.700 usuários inscritos em seu sistema de alertas, que recebem notificações personalizadas sobre mudanças detectadas em suas áreas de interesse.

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Escritórios regionais de monitoramento da floresta

Tecnologia de satélite auxilia no monitoramento de 67,5 milhões de hectares da floresta amazônica peruana
Foto: Reprodução/Ministério do Meio Ambiente no Peru

O Programa implementou três escritórios regionais de monitoramento em Huánuco, Puno e Amazonas (no Peru), graças a um investimento de aproximadamente S/ 1,7 milhão (moeda peruana). Cada escritório está equipado com tecnologia avançada, permitindo que essas regiões monitorem diretamente 5,6 milhões de hectares da floresta amazônica. Dessa forma, contribui para a detecção precoce de ameaças e para a coordenação oportuna com os governos regionais para a conservação florestal.

Até o final deste ano, está prevista a abertura de três novos escritórios descentralizados em Loreto, Junín e Pasco. Isso ampliará a rede de monitoramento e fortalecerá a capacidade técnica dos governos regionais, segundo o Minam.

*Com informações da Agência Andina

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