O curso buscou fortalecer as capacidades de avaliação, monitoramento e participação cidadã nos processos de gestão ambiental. Foto: Divulgação/GRL
O Escritório Regional de Gestão Ambiental de Loreto, na Amazônia peruana — por meio da Comissão Regional de Meio Ambiente e com o apoio da Wildlife Conservation Society (WCS) — organizou o curso ‘Gestão Ambiental na Amazônia‘ para especialistas e representantes de organizações públicas, privadas e da sociedade civil.
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O curso teve duração de cinco dias e foi concluído no dia 22 de agosto, informou o Governo Regional de Loreto em um comunicado à imprensa.
O programa teve como objetivo fortalecer as capacidades de avaliação, monitoramento e participação cidadã nos processos de gestão ambiental, “gerando um espaço de aprendizagem e compartilhamento de experiências sobre os desafios da Amazônia em termos de sustentabilidade”.
Com o tema “Avaliação e Monitoramento de Impactos Ambientais de Projetos de Infraestrutura na Amazônia”, a sessão de encerramento abordou o papel dos atores sociais na aplicação de Instrumentos de Gestão Ambiental (IGA) em projetos de investimento.
Entre os palestrantes estava o antropólogo Humberto Alzamora, consultor social, que compartilhou experiências e estudos de caso, como o da Usina Hidrelétrica de Chaglla, destacando as lições aprendidas com a implementação de programas sociais e comunitários.

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Espaço para reflexão sobre gestão da Amazônia internacional
Além disso, “foram realizados trabalhos em grupo e oportunidades de reflexão conjunta, o que facilitou a troca de lições aprendidas e melhores práticas”, acrescentou o Governo Regional.
O evento contou com a participação do Engenheiro Mirko Doza Saboya, Gerente Regional Adjunto de Gestão Ambiental, que fez a abertura e o encerramento, destacando a importância da coordenação de esforços entre Estado, academia, organizações sociais e agências de cooperação.
Da mesma forma, o economista Rafael Rojas, representante da Iniciativa Águas Amazônicas da WCS, enfatizou a importância da pesquisa científica e do compromisso institucional com a proteção e gestão sustentável dos recursos hídricos da região.
*Com informações da Agência Andina
