Amplamente distribuída na Amazônia, a sacaca tem tradição de uso na medicina popular
Árvore de até 12 metros de altura, com folhas de 5 a 12 cm de comprimento, simples, alternas, elípticas, sete flores femininas na base e 12 flores masculinas na porção média e terminal; cremes, cerca de 3 mm de comprimento. Fruto de 7 a 9 mm diâmetro, piloso.
Croton cajucara é amplamente distribuída na Amazônia (principalmente no Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão e Rondônia), sendo diferenciada entre as espécies do gênero pela forma da flor pistilada (piriforme) e flor estaminada (pétalas espatuladas).
A Sacaca tem tradição de uso na medicina popular. São utilizadas pela população a casca e as folhas na forma de infuso, óleo, cápsulas, pílulas e extratos para doenças incluindo diarreia, diabetes, desordens gastrointestinais e inflamação do fígado. Cientificamente foi comprovado o efeito terapêutico das cascas do caule de C. cajucara, espécie que detém grande número de publicações.
A análise fitoquímica do extrato da casca revelou a presença de clerodanos diterpenos como trans-desidrocrotonina, trans-crotonina, cis-cajucara B, trans-cajurina B, cajurina A, cajucarinolida, isocajucarinolida, isosacacarina e o triterpeno ácido acetilaleuritólico.