A mangarataia é uma das plantas mais utilizadas na medicina tradicional amazônica
Uma das plantas mais utilizadas na medicina tradicional amazônica, a mangarataia é uma erva rizomatosa de até 1 m de altura, amarela ou alaranjada internamente. Também é conhecida como gengibre amarelo (Curcuma longa).
Curcuma longa é originária das florestas tropicais da Índia. No Brasil, onde foi introduzida ainda no período imperial, é frequentemente confundida com o açafrão, embora sejam taxonomicamente distintas.
Segundo a crença popular, é usada para colorir laticínios, bebidas e mostarda, em cozidos, sopas, ensopados, molhos, peixes, pratos à base de feijão, receitas com ovos, maioneses, massas, frango, batatas, couve-flor e até pães. Deve ser dissolvida em um caldo quente antes de ser incorporada a uma receita. É ingrediente essencial para acentuar o sabor e dar cor a muitos pratos da cozinha indiana, principalmente, arroz.
Seu nome provém do sânscrito cuncuma, através do árabe curcum, ou do hebraico carcom. A palavra turmérico, por sua vez, tem seu primeiro registro no século XVI, oriunda do latim, terra meritare, ou “mérito da terra” (de acordo com o livro Plantas de A-Z, de Paula Negraes, editado por BEI Comunicações).
Têm sido estudados os possíveis benefícios do consumo da cúrcuma para prevenção e tratamento do mal de Alzheimer. Suspeita-se que seja mais eficaz se associado à vitamina D3. A vitamina D pode ser obtida pelo organismo tanto após exposição ao sol quanto por suplementos de vitamina D3, ou por uma combinação de ambos.
Os benefícios do açafrão-da-terra seriam decorrentes da ação anti-inflamatória e antioxidante, pela remoção das placas no cérebro, características do mal de Alzheimer. A ação benéfica da planta poderia contribuir para o tratamento do câncer e das doenças do coração.