Os Karajá, Karajá-Xambioá (ou apenas Xambioá) e Javaé formam o povo Iny (pronuncia-se ‘inã’), pertencente ao tronco lingüístico Macro-Jê, família e língua Karajá. Juntos, formam o maior povo do Tocantins, com 6.123 indígenas, conforme o último levantamento.
Os Karajá, Karajá-Xambioá (ou apenas Xambioá) e Javaé formam o povo Iny (pronuncia-se ‘inã’), pertencente ao tronco lingüístico Macro-Jê, família e língua Karajá. Juntos, formam o maior povo do Tocantins, com 6.123 indígenas, conforme o último levantamento.
Essencialmente coletores e pescadores, após longo período de migração, os Iny se fixaram na Ilha do Bananal. Os Karajá da Ilha, ou de cima, também são chamados de ibòò marãdu. Os Javaé vivem às margens do rio Javaé e são denominados o povo do meio e os Xambioá, iraru mahãdu, são os Karajá de baixo e estão localizados na Terra Xambioá, no município de Santa Fé do Tocantins. Destes, os que mais sofreram perdas culturais, especialmente a língua original, em função da convivência com o não indígena, foram os Xambioá.
A confecção de objetos de cerâmica e madeira, a pintura corporal, a arte plumária e as bonecas Ritxokò são tradicionais da cultura Karajá, assim como as festas e os rituais. As mais conhecidas e preservadas são: os rituais do Hetohoky (pronuncia-se retorrocã, que significa Casa Grande) e Aruanã, a Festa do Mel, o Itxeo (Homenagem aos Mortos), Maarasi (Festa da Alegria).