O Caprichoso defende as cores azul e branco. Seu símbolo é a estrela azul, a qual exibe em sua testa desde 1996. É o Guardião da Floresta, do folclore parintinense, do imaginário caboclo e do lendário dos povos indígenas.
O nome, Caprichoso, teria um significado intrínseco a ele, isto é, pessoas cheias de capricho, trabalho e honestidade. O sufixo “oso”, significando provido ou cheio de glória. Quando somados, “capricho” mais “oso”, poder-se dizer que é extravagante e primoroso em sua arte.
A diretoria do Caprichoso afirma, baseada em algumas versões da tradição oral, que o boi foi fundado por João Roque, Félix e Raimundo Cid, em 20 de outubro de 1913.
Os três fundadores seriam irmãos, nascidos em Crato, que se mudaram para Parintins devido ao Ciclo da Borracha. Ainda segundo esta versão, o boi recebeu esse nome devido à sugestão de um advogado, de nome José Furtado Belém, que conhecida um outro boi, de nome Caprichoso, que existia no bairro da Praça 14 de Janeiro, em Manaus, capital do estado. Defensores desta tese alegam ainda que “Touro Galante” seria o apelido do Caprichoso à época.
Por outro lado, alguns moradores antigos da cidade afirmam que na verdade, o Galante era um boi fundado em 1913, boi este que foi citado em canções de Lindolfo Monteverde, fundador do contrário, como seu então rival. O Galante teria sido criado por Emílio Vieira, o “Tracajá”. Após uma briga com os irmãos Cid, estes teriam criado o Caprichoso, em substituição ao Galante, de forma que seria o Caprichoso uma dissidência do Boi Galante, criado, não se sabe exatamente se em 1925 ou 1929.