Silves

A cidade, a 333 km de Manaus, com quase 10 mil habitantes, tem 355 anos de muitas lendas, conquistas e obstáculos a serem ainda superados.

Foto: Divulgação/Assessoria Prefeitura de Silves

Ilha de Saracá, para os mais antigos, ou “Cidade Risonha” para quem chegou agora, são os dois nomes culturais que compõe o município de Silves, no Amazonas, conhecido pela forte ancestralidade indígena, pelas vorazes batalhas travadas com os portugueses e por um dos últimos títulos amazonenses de vila pacata. A cidade, a 333 km de Manaus, com quase 10 mil habitantes, tem 355 anos de muitas lendas, conquistas e obstáculos a serem ainda superados.

Integrante da região metropolitana da capital, o acesso à principal cidade se dá pela rodovia AM-010. Após o percurso, os visitantes viajam de balsa até uma ilhota, onde está localizada a sede municipal da cidade.

Na pequena localidade, destaca-se a prefeitura e a praça da Matriz. O local abriga o patrimônio histórico mais antigo do município, a igreja de Nossa Senhora da Conceição, e a conhecida orla silvense, que dá ao ponto de encontro da cidade, um aspecto familiar de pequenos municípios ribeirinhos.

Quem mora na cidade ilhada sobrevive com uma economia simples, com destaque para a agricultura familiar, em que se cultiva principalmente mandioca e tucumã. O comércio é efetivo em três ruas principais e muitas pessoas são empregadas no serviço público. Nostalgicamente, todo filho adulto de Silves –diz carregar lembranças de encontros e desencontros com pessoas de décadas atrás. Muitas delas e seus descendentes ainda permanecem na pequena e bucólica cidade do Amazonas.

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