O município passou a ter projeção regional por conta do “Festival da Sardinha”, realizado anualmente.
As origens do município remontam ao século XVII, quando o jesuíta Samuel Fritz fundou a aldeia de Tefé. A região foi posteriormente objeto de disputa entre espanhóis e portugueses, vencendo estes, em fins do século XVIII.
Elevado a município, Tefé em meados do século XIX chega a ter uma área de 500.000 km². Posteriormente, ocorreram vários desmembramentos, dando origem a vários municípios, dentre eles, Jutaí. O topônimo é em homenagem ao rio Jutaí.
Com uma área de quase 70 mil quilômetros quadrados, considerada uma das maiores extensões territoriais do Amazonas e seis vezes maior do que a área territorial de Manaus, Jutaí faz parte da microrregião do Alto Solimões e mesorregião do Sudoeste amazonense.
Apesar da data de instalação ser em abril, a própria população e as instituições municipais reconhecem e comemoram o aniversário da cidade, propriamente dito, em 19 de dezembro. Nessa mesma data, em 1955, Jutaí era desmembrada de Fonte Boa (município vizinho), de acordo com a lei estadual nº 96 daquele ano.
O esporte também tem forte participação na vida dos jutaienses apaixonados por futsal e futebol. Recentemente, as meninas do time de futsal Neon Jutaí fizeram história ao conquistarem, logo na primeira participação, o título de campeãs da Copa Rede Amazônica de Futsal, um dos maiores eventos esportivos da região.
Jutaí também é conhecida por ter um dos ouros de melhor qualidade da região amazônica. Apesar de parte da exploração desse recurso mineral às margens do rio Jutaí, o trabalho ainda é feito sem as devidas permissões de órgãos ambientais. A cidade tem sido alvo de constantes operações de repressão à mineração ilegal.
O município possui uma produção agrícola diversificada com destaque para o extrativismo de mandioca, melancia, açaí, pupunha e pescado, com destaque para os peixes sardinha, tambaqui, matrinxã, pacú, jaraqui, pirarucu, surubim, entre outros.