A iniciativa busca amparar, principalmente, as famílias com crianças e adolescentes em idade escolar
A Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) recebeu na manhã desta quinta-feira (25/02), 800 máscaras de proteção, 20 unidades de álcool gel, 25 kits de limpeza e 16 rádios analógicos doados pelo Fundo das Nações Unidas de Apoio à Infância (Unicef). A entrega aconteceu na unidade das Aldeias Infantis SOS Manaus, no bairro Alvorada, zona centro-oeste, e serão destinados ao Serviço de Acolhimento Institucional de Indivíduos e Famílias (Saiaf) do Coroado e Casa Jacamim, espaços administrados pelo Governo do Amazonas, por meio da Seas.
Com as doações dos itens, o Unicef e as Aldeias SOS Manaus fortalecem a prevenção ao contágio do novo coronavírus. A iniciativa busca amparar, principalmente, as famílias com crianças e adolescentes em idade escolar. Já a doação de rádios analógicos cumpre o papel de orientação, pois os aparelhos são acompanhados de cards e áudios explicando sobre a importância da prevenção de doenças como a Covid-19.
A secretária adjunta da Seas, Adriana Pellin, esteve presente no ato da entrega e pontuou sobre a importância das doações para a população refugiada venezuelana. “É uma população de migração. Eles estiveram em situação de rua, ainda vão e vêm, por isso é importante essa conscientização; e que esses kits sejam distribuídos para que essa população tenha mais segurança”.
Impacto Social
A entrega dos rádios analógicos também faz parte desse papel de comunicação, quanto à busca por segurança e saúde de cada acolhido atendido nos abrigos.
“Essa entrega tem uma importância significativa, porque junto com o rádio vai um CD com informações de autoproteção contra a Covid, então a população refugiada vai ter a possibilidade de escutar, na sua língua de origem, as recomendações para o cuidado em relação ao Covid”, explicou Edson Neres Bahia, coordenador do projeto ‘Super Panas’, que é feito em parceria com o Unicef.
Além da informação repassada para esse público, a entrega dos rádios analógicos possibilita o resgate do fortalecimento de vínculos e, com isso, o impacto social na vida dos acolhidos do Abrigo do Coroado e da Casa Jacamim é alcançado.
“Nos abrigos, a Seas não trabalha somente o acolhimento, e sim o impacto social, onde se é incluída a autonomia, o resgate da cultura. O fortalecimento dos vínculos para nós é primordial, então além do ganho do rádio com toda a informação de prevenção, possibilita que eles busquem ainda mais fortalecer o vínculo com a cultura local”, concluiu a secretária adjunta da Seas.