Palacete Guabiraba: conheça a história por trás do castelinho amazonense com arquitetura neogótica

A estrutura arquitetônica ficou popularmente conhecida como ‘castelinho’ pelo seu estilo, sendo um dos poucos exemplares na cidade.

Em Manaus (AM), algumas construções dos tempos áureos da borracha ou de períodos sucessores acabaram ficando conhecidas como os castelos da cidade. Um deles é o Palacete Guabiraba, que recebeu esse nome como forma de homenagem ao promotor público e chefe de polícia da capital amazonense, Pedro Guabiraba, o primeiro proprietário do local. 

O patrimônio histórico fica localizado na rua Leonardo Malcher, no Centro de Manaus e existem indícios históricos de que a construção da estrutura arquitetônica foi erguida por volta de 1911. De acordo com informações do Jornal do Comércio, em 1913 o Palacete Guabiraba ganhou o título de Colégio Nossa Senhora de Nazaré, da professora Elvira de Paula Gonçalves, e tempos depois de Maria Theodora Gonçalves Angarita.

Primeiros registros do Palacete Guabiraba. Foto: Otoni Mesquita/Acervo pessoal

A estrutura arquitetônica ficou popularmente conhecida como ‘castelinho’ pelo seu estilo neogótico, sendo um dos poucos exemplares com esse estilo na cidade, chamando atenção com a estrutura formada por um telhado ornamentado com pontas de lanças.

Em 1957, durante o governo de Plínio Ramos Coelho, o local foi direcionado à sede da Imprensa Oficial do Estado do Amazonas (IOA). Para receber o maquinário necessário para o funcionamento, foi construído um pavilhão na parte de trás do prédio. 

Com exceção do pavilhão construído no final dos anos 1950 e do antigo portão, retirado e transformado em muro, o palacete continua com as características originais da fachada preservadas. 

Palacete Guabiraba, 2020. Foto: Pablo Potter/IOA

*Com informações do acervo do Jornal do Commercio/AM 

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