Conheça as cidades do AM que já se destacaram no setor petrolífero

O Portal Amazônia mostra lugares que são ou já foram projetos de exploração do Petróleo na região

A Amazônia Brasileira possui uma grande variedade de recursos, sejam naturais, minerais, além da biodiversidade presente nas florestas da região. Em alguns municípios do Amazonas, já houve registros da descoberta de petróleo e inclusive tiveram explorações petrolíferas. O Portal Amazônia traz alguns desses lugares que já foram visados por seu potencial. Confira a seguir:

Urucu – Coari 

A província petrolífera de Urucu, localizada no município de Coari,  está em atividade há mais de 28 anos. De acordo com dados de janeiro deste ano, a bacia do Solimões extrai o equivalente a 1,1% de todo o petróleo do país e 14,2% do gás natural, fundamentais para o abastecimento de toda a região e principalmente Manaus.

O impacto ambiental é controlado. Todo o lixo produzido é reciclado, existe um viveiro com 125 mil mudas de espécies nativas coordenado pela estatal e um sistema de alta-tecnologia para prevenção e controle de acidentes e vazamentos. É um bom modelo, embora não garanta risco zero para a floresta. Por isso o temor de que mais áreas sejam exploradas e aumentem os perigos. Em junho de 2020, a Petrobras anunciou a venda do Polo Urucu, incluindo campos produtores de petróleo leve e do gás natural que atende ao sistema isolado de Manaus, no Amazonas.

Província petrolífera de Urucu. Foto: Reprodução

Juruá/Azulão 

Descoberto em 1978 pela Petrobrás, o campo de petróleo de Juruá está localizado em meio à Floresta Amazônica, a 725 quilômetros da capital Manaus. Já o campo de Azulão , a 210 quilômetros de Manaus, foi descoberto em 1989 e está localizado entre os municípios de SilvesItapiranga.

Nenhum dos dois produziu nada até hoje. Estavam no portfólio da Petrobrás como possíveis alternativas de investimento futuro até que a empresa descobriu o pré-sal e se concentrou no litoral do Sudeste.

Os campos foram vendidos para uma empresa privada  e são vistos como marcos de uma retomada da atividade petrolífera na Amazônia, que anima o setor de petróleo e o governo local, mas gera preocupações entre ambientalistas e lideranças indígenas, pelos possíveis impactos socioambientais.

Campo de petróleo do Juruá. Foto: Reprodução

 Nova Olinda do Norte

Foto: Acervo/ Instituto Durango Duarte

O município de Nova Olinda, distante 135 quilômetros de Manaus, já teve seu período áureo na exploração petrolífera. Quando descoberto, o “ouro negro”, na década de 50, virou assunto na mídia nacional e a cidade passou por um vasto desenvolvimento econômico e social. Porém, no Regime militar foi determinado o fechamento da base e demissão dos funcionários e depois foi alegado pelo geógrafo Walter Link que o hidrocarboneto da região não tinha valor comercial e era uma atividade inviável.

Atualmente, os edifícios construídos como escolas e hospitais ou foram abandonados ou restaurados anos depois pelo poder público.

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