Laboratório da UEA vence prêmio internacional de melhor imagem em microscopia

Desde 2019, a universidade coleciona quatro prêmios em competições com fotos do Aedes aegypti.

Grand Prize SEM Winner: ‘Infectious look; SUBJECT: Details from eyes and front structure of mosquito Aedes aegypti, vector of dengue fever and Zika virus.; CREDIT: Jander Matos, Joaquim Nascimento -, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS; METHOD/INSTRUMENT: JSM IT500 HR’

O Centro Multiusuário para Análise de Fenômenos Biomédicos da Universidade do Estado do Amazonas (CMABio/UEA) conquistou o prêmio de melhor imagem em microscopia. O concurso realizado, internacionalmente, em 2024 pela empresa Jeol – desenvolvedora de microscópios de super resolução -, premiou a foto na categoria ‘Scanning Electron Microscopes (SEM)‘ – ‘Microscópios Eletrônicos de Varredura (MEV)’ traduzido para o português -, que possibilita mais liberdade na coloração utilizando softwares e técnicas de pós-processamento.

Com o título ‘Infectious Look’ (“Aparência infecciosa”, traduzido para português), a imagem produzida pelo tecnólogo em microscopia e bolsista do Fundo de Reserva Específico de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (FEPD&I) da UEA, Jander Matos, e por Joaquim Nascimento, doutorando em Biologia Evolutiva & Conservação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), apresenta detalhes dos olhos e da estrutura frontal do mosquito Aedes aegypti, espécie que transmite dengue, chikungunya, zika e a febre amarela urbana.

De acordo com Jander, o laboratório possui um acervo de fotos que detalham todos os momentos do ciclo de vida do mosquito. A maioria vem de protocolos otimizados para investigar estágios da larva ainda dentro dos ovos.

Pioneirismo em bioimagem

A conquista demonstra o investimento da universidade em pesquisa científica e ferramentas que possam proporcionar um estudo de melhor qualidade à comunidade acadêmica.

“⁠São passos importantes na visibilidade da UEA como pioneira em bioimagem na região Norte, pois conhecer a biodiversidade é um recurso chave para o desenvolvimento sustentável. Hoje, ela mantém uma estrutura de ponta que impulsiona tanto meu crescimento profissional quanto o crescimento do estado do Amazonas. Graduei na instituição e agradeço por ter proporcionado minha formação como especialista em microscopia e bioimagem. Estou entusiasmado por continuar desenvolvendo a área na região”, finalizou o tecnólogo.

Desde 2019, a universidade coleciona quatro prêmios em competições com fotos do Aedes aegypti, sendo dois deles no concurso da Jeol, um na Sociedade Brasileira de Microscopia e Microanálise (SBMM) e o último no Prêmio de Fotografia – Ciência&Arte, organizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

*O conteúdo foi originalmente publicado pela UEA

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O monitoramento é feito a partir de expedições, sobrevoos e de presença permanente, em parceria com outros órgãos ambientais e de segurança pública.

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