Em todo o Amazonas, o número de indígenas que contraíram a doença chega passa de 19 mil.
De acordo com a publicação, o comitê terá como objetivo de planejar, coordenar, além de executar, supervisionar a Covid-19 nas aldeias atendidas pelo Distrito Sanitário Especial Indígena – DSEI Manaus, que abrange as seguintes localidades:
- Anamã – etnia Ticuna
- Autazes – etnia Mura
- Beruri – etnias Apurinã/Mura/Tikuna
- Borba – etnias Munduruku/Mura
- Careiro – etnias Mura/Apurinã
- Castanho – etinas Apurinã
- Hacoatiara – etnias Mura/Satere-Maué
- Manacapuru – etnia Apurinã
- Manicoré – Mura/Tora/Tenharin/Mura-Pirahã
- Nova Olinda do Norte – etnia Munduruku/Satere-Maué
- Novo Airão – etninas Kambeba/Baré/Tukano/ Baniwa
A criação do comitê ocorre no momento em que o Amazonas voltou a enfrentar uma situação crítica por causa da pandemia de Covid-19. O estado entrou na fase roxa na pandemia, com mais de mil pessoas internadas e registros recordes de novas internações nas últimas semanas.
Na segunda-feira (4), o estado registrou o maior número de novas internações desde o início da pandemia: foram 183 pessoas hospitalizadas. Em Manaus, onde o número de internações já havia superado os registros de abril e maio – quando houve colapso na saúde -, também houve um novo pico nesta segunda: 177 novos hospitalizados com Covid-19.
Até esta terça-feira (5), do total de 476 leitos de UTI para Covid, apenas 54 estavam disponíveis (taxa de ocupação de 88,66%). Em relação aos leitos clínicos para Covid, dos 1.286 ofertados, apenas 172 estavam desocupados (taxa de 86,63%).