Foto: Isabelle Lima/Portal Amazônia
Diversos nomes associados à organizações e instituições governamentais discutiram a importância da Segurança da Informação no ‘Painel 9 – Segurança cibernética em novas soluções tecnológicas sustentáveis’, promovido no Amazon On, evento que discute temas críticos para a conexão entre tecnologia e preservação ambiental, realizado em Manaus (AM).
O painel foi mediado pelo superintendente de Controle de Obrigações da Anatel, João Marcelo Mello da Silva; e contou com a participação do diretor de Cibersegurança e Soluções da Huawei, Marcelo Motta; o representante do Departamento de Ciência e Tecnologia do do Exército Brasileiro, Cel Sérgio Ricardo Martins Rosa; o supervisor da Divisão de Governança de Segurança da Informação da SERPRO, Marcelo Lobo Rocha; e a Gerente de Segurança da Informação e qualidade na Prodam, Lílian Santos.
Marcelo Lobo levou para a discussão a segurança tecnológica do país em relação à entrada de bigtechs, grandes empresas do exterior, no país.
“O nosso país, assim como todos os países democráticos possuem regras, então é algo que a gente tem que colocar. A gente está aqui para debater um assunto importante, a gente tem que colocar na pauta, colocar como é que vai ser daqui a algum tempo, a que ponto as bigtechs vão tentar burlar as leis. Uma destas pulou mais uma vez as leis do nosso judiciário, então essa é uma coisa que a gente tem que colocar na pauta, porque se existe uma política nacional, pensada junto com especialistas em cibersegurança, isso nos dá uma retaguarda muito boa para esse tipo de situação que a gente está vivendo hoje no país”, alertou.
Após a final do painel, Lílian Santos, da Prodam, foi questionada sobre a relevância da população ter dados cada vez mais informatizados e até que ponto essa informatização é democratizada e protegida em todo o estado do Amazonas.
“A Prodam tem trabalhado ativamente para proteger os dados do cidadão. Tudo que é colocado no nosso data center, a gente buscou o ano passado, a gente conseguiu a Certificação da Segurança da Informação e é uma certificação voluntária internacional. E a gente tem trabalhado junto com o governo do Estado nos documentos preliminares para lançar essa documentação do ponto de vista do Estado para conseguir ajudar os órgãos a terem um guia. Assim o governo do estado define um plano de ação para a cibersegurança que todos os órgãos e que os municípios possam seguir”, explicou Lílian.
Toda essa organização, segundo a gerente de Segurança da Informação e Qualidade na Prodam, é para igualar todos os órgãos do Amazonas no quesito de informatização.
“Isso tudo de modo que a gente avança de forma conjunta, igualando o nível de segurança em todos os órgãos do estado. E a gente conseguir avançar, como o Brasil inteiro, desde a pandemia, […] tudo com segurança da informação, eu não corro o risco de ter ataques e esses dados serem vazados. E a gente tem a Lei Geral de Proteção de Dados, que vem com represálias, sanções, que podem vir para o governo do estado. Não vai pagar multa, mas vai ter sanção, pode ter interrupção do serviço e a gente está fazendo o possível para contribuir com o estado”, pontuou.