Em Belém, Cinema Olympia exibirá grandes produções em setembro; confira a programação

A programação do Cinema Olympia para setembro está cheia de boas opções, com destaque para uma mostra dedicada ao cineasta espanhol Carlos Saura, que começa a ser exibida no final do mês. As sessões são realizadas de terça a sexta-feira, às 18h30, e aos sábado, domingos e feriados, às 16h30, com entrada gratuita.

Até quarta-feira (4), o Olympia ainda estará exibindo a Mostra Sci-Fi, dedicada a filmes de ficção científica das décadas 1950 e 1960. Na terça-feira (3), às 18h30, o cartaz é para “A Máquina do Tempo”, de 1960, com direção de George Pal. E no encerramento da mostra, na quarta-feira (4), às 18h30, será exibido o filme “O Incrível Homem que Encolheu”, filme de 1957, com direção de Jack Arnold.

“Séraphine”. Foto: Divulgação

Setembro

Na quinta-feira (5), às 18h30, começa a exibição de “Séraphine”, direção de Martin Provost, que fica em cartaz, até o dia 11, com exceção da terça-feira (10). Baseado em fatos reais, o filme a história da pintora primitiva Séraphine de Senlis Louis, que trabalhou como empregada na casa de uma família rica em Senlis, na França. Durante décadas, Séraphine nutriu uma paixão secreta pela pintura, a que se dedicava à noite, após o trabalho. Ela foi descoberta por acaso, pelo famoso colecionador alemão de arte Wilhelm Uhde. Surpreso com o enorme talento de Séraphine, Uhde decide revelá-lo ao mundo e mudar a vida dela.

Na terça-feira (10), às 18h30, a atração é o projeto Cinema e Música, que exibe filmes clássicos do cinema silencioso, com acompanhamento ao vivo, ao piano, do músico Paulo José Campos de Melo. O filme que será exibido é “O Cão dos Baskervilles”, filme de 1921, com direção de Richard Osvald, que ficou conhecido como o último sobre Sherlock Holmes, no cinema mudo.

Na quinta-feira (12), às 18h30, começa a exibição de “Fukushima, Meu Amor”, direção de Doris Dorrie. A jovem alemã Marie (Rosalie Thomass) foge dos seus sonhos e decide viajar após a ruptura com um grande amor. Ela vai ao Japão, para participar do Clowns4Help, uma organização da Prefeitura de Fukushima, que envolve as vítimas dos terremotos de 2011, ocorridos naquele País. No local, Marie conhece Satomi (Kaori Momoi), uma idosa com quem desenvolve vínculos.

“Fukushima, Meu Amor”. Foto: Divulgação

Curta

O projeto Curta Olympia que exibe curtas metragens locais e nacionais, vai mostrar o filme “Do Barro à Arte”, que começa a ser exibido no dia 17 e segue até o dia 20, as sessões sempre às 18 horas.

Francês

O filme musical francês “Os Guarda Chuvas do Amor”, com direção de Jacques Demy, é atração no Olympia, de 19 a 25 de outubro. A trama é um filme contra a guerra, contra a ausência e contra tudo aquilo que odiamos e que destrói a felicidade de Geneviève Emery (Catherine Deneuve), cuja mãe é dona de uma loja de guarda-chuvas, e que ama Guy Foucher (Nino Castelnuovo), um jovem mecânico. A mãe de Geneviève não vê com bons olhos o romance e prefere ver a filha casada com Roland Cassard (Marc Michel), um rico comerciante de diamantes. Guy é convocado para a guerra da Argélia e Geneviève se entrega a ele antes de sua partida. Mas Geneviève se casa com Marc, que se propõe a criar o bebê, que ela espera, como se fosse dele.

“Os Guarda Chuvas do Amor”. Foto: Divulgação

Saura

Na quinta-feira (26), começa a exibição da mostra de filmes dirigidos pelo diretor de cinema espanhol Carlos Saura. A mostra segue o dia 2 de outubro. Os filmes a serem exibidos são “Ana e os Lobos” (dia 26); “Mamãe faz 100 Anos” (dia 27); “Bodas de Sangue” (dia 28); “Cria Cuervos” (dia 29); “Carmem” (dia 1º de outubro) e “Elisa, Minha Vida” (dia 2 de outubro).

O diretor Carlos Saura nasceu em 4 de janeiro de 1932, na aldeia de Huesca, e é considerado uma das mentes mais brilhantes da Sétima Arte, sendo vencedor de vários prêmios em festivais de cinema ao redor de mundo. Uma das marcas de Saura são as tramas que têm como pano de fundo da ditadura de Francisco Franco, na Espanha, e também filmes que difundem a música e a dança espanhola, por meio do cinema.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Saiba como amenizar o impacto da fumaça das queimadas na saúde

A fumaça gerada pelas queimadas colocou diversas cidades do Brasil entre os centros urbanos com os piores índices de qualidade do ar no mundo.

Leia também

Publicidade