E para a alegria dos admiradores, Dona Onete marcará presença no Teatro Maria Sylvia Nunes, no próximo domingo (7), a partir das 16h, para prestigiar a sessão de estreia do seu filme no Cine Estação. Na obra, Vladimir Cunha registra um show de Dona Onete e uma série de entrevistas com a personagem, que não esconde nem charme, nem talento.
O filme retrata a história de vida de Dona Onete, que antes de se tornar uma das maiores estrelas do carimbó amazônico, enfrentou diversos dificuldades. Ionete Gama é professora, ativista política, feminista e cantora. Mas é também resultado das contradições da Amazônia. Uma vivência marcada pelo inconformismo com as desigualdades sociais, o machismo e a sua condição de mulher oprimida.
Cine Estação
O projeto cultural Cine Estação, realizado todos os domingos, de fevereiro a setembro, é projetado digitalmente com a mesma tecnologia dos cinemas comerciais brasileiros, dentro do Teatro Maria Sylvia Nunes, localizado no Armazém 3 da Estação das Docas.
Sinopse
Flor da Lua refaz a trajetória de Dona Onete através de seus caminhos e memórias: o bairro da Pedreira, a cidade de Igarapé Miri, o mercado do Ver-O-Peso, a Cidade Velha e as ilhas que cercam a capital paraense. Em cada um desses lugares, uma vivência e uma memória. E, por vezes, uma dor. Aspectos de sua vida que – ao longo dos anos, escondida do marido – ela transformava em música e poesia.
A plateia verá ainda a música de Dona Onete, em um show gravado no Teatro Margarida Schivazzappa, em Belém do Pará, e os processos que a levaram a se transformar em cantora e compositora. A criação de um imaginário próprio a partir da sua experiência de vida.
Pequenas histórias que falam de amor, sexo, comida, natureza e magia. Resultado direto do dia em que, como ela mesma conta, decidiu revelar ao mundo a mulher que existia apenas em sonhos e nos cadernos guardados no fundo de uma gaveta.