Cine Estação exibe “Dona Onete – Flor da Lua” nos domingos de abril

Após fazer Brasil e Europa dançarem “no meio do pitiú”, Dona Onete chega às telas do cinema para contar como a música mudou sua vida. Durante todos os domingos do mês de abril, o público de Belém poderá conhecer a trajetória da rainha do carimbó no projeto cultural Cine Estação, que terá em cartaz o filme “Dona Onete – Flor da Lua”, do diretor Vladimir Cunha. Serão sempre duas sessões, uma às 16h e outra às 19h, com ingressos no valor de R$ 12.

E para a alegria dos admiradores, Dona Onete marcará presença no Teatro Maria Sylvia Nunes, no próximo domingo (7), a partir das 16h, para prestigiar a sessão de estreia do seu filme no Cine Estação. Na obra, Vladimir Cunha registra um show de Dona Onete e uma série de entrevistas com a personagem, que não esconde nem charme, nem talento.

O filme retrata a história de vida de Dona Onete, que antes de se tornar uma das maiores estrelas do carimbó amazônico, enfrentou diversos dificuldades. Ionete Gama é professora, ativista política, feminista e cantora. Mas é também resultado das contradições da Amazônia. Uma vivência marcada pelo inconformismo com as desigualdades sociais, o machismo e a sua condição de mulher oprimida.

Cine Estação

O projeto cultural Cine Estação, realizado todos os domingos, de fevereiro a setembro, é projetado digitalmente com a mesma tecnologia dos cinemas comerciais brasileiros, dentro do Teatro Maria Sylvia Nunes, localizado no Armazém 3 da Estação das Docas.

Sinopse

Flor da Lua refaz a trajetória de Dona Onete através de seus caminhos e memórias: o bairro da Pedreira, a cidade de Igarapé Miri, o mercado do Ver-O-Peso, a Cidade Velha e as ilhas que cercam a capital paraense. Em cada um desses lugares, uma vivência e uma memória. E, por vezes, uma dor. Aspectos de sua vida que – ao longo dos anos, escondida do marido – ela transformava em música e poesia.

A plateia verá ainda a música de Dona Onete, em um show gravado no Teatro Margarida Schivazzappa, em Belém do Pará, e os processos que a levaram a se transformar em cantora e compositora. A criação de um imaginário próprio a partir da sua experiência de vida.

Pequenas histórias que falam de amor, sexo, comida, natureza e magia. Resultado direto do dia em que, como ela mesma conta, decidiu revelar ao mundo a mulher que existia apenas em sonhos e nos cadernos guardados no fundo de uma gaveta.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Festival Amazônia Mapping reúne atrações internacionais em Belém; confira a programação

O line-up do festival traz espetáculos de música e imagem como o Ciclope Studio, projeto de artes visuais da Bolívia e o feat entre Tambores do Pacoval e Mestra Bigica.

Leia também

Publicidade