Maioria dos rios continuam em cota de alerta, com exceção do Iaco, que está acima da cota de transbordamento
De acordo com o coordenador da Defesa Civil estadual, tenente-coronel Eudemir Bezerra, a maioria dos rios está abaixo da cota de alerta, com exceção do Juruá, que está acima da cota de alerta e abaixo da cota de transbordamento; e do Iaco, que está acima da cota de transbordamento.
“A previsão é de chuvas acima da média entre 7 e 11 de março, não sabemos qual vai ser o comportamento dos rios e igarapés, por isso trato como instável, com tendência de vazante”, explicou Bezerra.
Conforme o relatório, o rio Iaco saiu da cota de transbordamento, mas ainda continua na cota de alerta devido à possibilidade de aumento de chuvas e novas cheias. Mais de 12o mil pessoas já foram diretamente afetadas pelas enchentes, a maioria do município de Cruzeiro do Sul, com 33 mil atingidos; em seguida está Tarauacá, com 28 mil; e Sena Madureira, com mais de 27 mil.
O oficial informou que as defesas civis estão fazendo levantamento fotográfico e escrito dos danos a serem reparados, visto que as prefeituras já possuem os recursos financeiros para a realização da fase assistencial e de limpeza.
“O momento agora é de observação, assim que tivermos certa segurança de que não teremos novas cheias, aí entramos com a fase de limpeza, recuperação e reconstrução”, destacou o coordenador.
As equipes do governo permanecem colaborando com ações destinadas às pessoas atingidas pelas inundações, com a entrega de cestas básicas, águas, kits de limpeza e higiene pessoal.
Os níveis dos rios continuam sendo monitorados a cada três horas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado e Defesa Civil, salvo aqueles que já estão fora da cota de alerta.