O acumulado – de janeiro até 17 de dezembro – só não é maior do que o registrado em 2005 no mesmo período, quando o Acre teve 15.993 focos. Já em 2022, esse número foi 11.840.
Com os picos registrados em agosto e setembro, o Acre chegou ao acumulado de 11.840 queimadas no período de janeiro a 17 de dezembro, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número é o maior dos últimos anos. O maior registro para esse período foi em 2005, quando 15.993 focos foram registrados.
Os meses recordes, agosto e setembro, tiveram 2.638 e 6.693 focos respectivamente. O que chamou atenção foi o número de queimadas registradas em novembro. Desde 1998 o mês não registrava um número significativo de queimadas, fechando em 923 este ano.
Considerado um mês atípico, novembro, que geralmente é marcado por chuvas, foi um mês de muito calor, seca e também um recorde de queimadas. Por conta disso, o Acre teve o pior novembro de queimadas dos últimos 24 anos.
A cidade que mais queimou nesse período avaliado foi Feijó, com 2.417 focos registrados até o dia 17 de dezembro. Em seguida, aparece Tarauacá, com 1.595 e Sena Madureira, com 1.270. A capital, Rio Branco, aparece em quarto lugar com 1.088 queimadas.