Acre registra mais de 300 focos de incêndio na primeira semana de outubro

De janeiro até 7 de outubro, o estado teve s 8.006 focos de incêndio. Feijó é a cidade que mais queima; dados são do Inpe.

Dados de monitoramento de incêndio de órgãos ambientais do Acre mostram que a primeira semana de outubro terminou com 311 focos de incêndios detectados por satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O acumulado de janeiro até 7 de outubro já está em 8.006 registros.
Foto: Juan Diaz/Arquivo pessoal

Os municípios de Feijó e Tarauacá foram os que apresentaram o maior número de focos, com 1.477 e 998 respectivamente.

Nos nove primeiros meses de 2021, o estado do Acre registrou 7.695 focos acumulados. Esse é o maior número de queimadas dos últimos 11 anos, segundo dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Somente em setembro foram contabilizados 3.982 focos, o que deixou o Acre em 5º lugar no ranking dos que mais queimaram no país. Se comparado o período de janeiro a setembro, o estado ficou entre os 10 estados com maiores números de focos acumulados.

Entre janeiro e setembro do ano passado, o estado tinha registrado 7.401 focos acumulados, o que representa um aumento de 4% nas queimadas em um ano. Já em setembro de 2020, o Acre tinha fechado o mês com 3.357 focos, representando um aumento de 18,62% este ano. 

Fogo nas reservas

Os dados mostram que há um número alto de incêndio em projetos de assentamento e propriedades particulares, com 1.677 e 1.819 focos. O número de casos nas unidades de conservação também é de 1.590

Um relatório da pesquisa de monitoramento da Universidade Federal do Acre (Ufac) mostra que de junho a setembro deste ao, o Acre já queimou 200 mil hectares, sendo que Feijó lidera em queimadas. Terras da União concentram 31% do total mapeado, sendo que a Resex Chico Mendes ocupa 61% das queimadas ocorrido nas Unidades de Conservação

A qualidade do ar no Acre ficou fora do limite recomendo pela Organização Mundial da Saúde por 25 dias.

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