Indígenas do Xingu desfilam na Marques de Sapucaí neste domingo

Neste domingo (26) os foliões que forem a Marques de Sapucaí vão conhecer um pouco mais sobre a história da criação do Parque Nacional do Xingu. Este ano, a GRES Imperatriz Leopoldinense leva ao sambódromo do Rio de Janeiro o tema ‘Xingu – o clamor que vem da floresta’ e promete emocionar o público com uma homenagem ao cacique Raoni.

Foto: Reprodução/Facebook
A agremiação conta com a participação do homenageado da noite, o cacique Raoni, além de indígenas do Xingu’. Durante uma coletiva de imprensa que aconteceu nesta quinta-feira (23), o presidente da escola, Luiz Pacheco Drumond recebeu os indígenas para mostrar um pouco do que será levado para a Avenida do Samba. 

Ouça o samba-enredo ‘O clamor que vem da floresta’:


Xingu

O Parque Indígena do Xingu (PIX) localiza-se na região nordeste do Estado do Mato Grosso, na porção sul da Amazônia brasileira. Em seus 2.642.003 hectares, a paisagem local exibe uma grande biodiversidade, em uma região de transição ecológica, das savanas e florestas semideciduais mais secas ao sul para a floresta ombrófila amazônica ao norte, apresentando cerrados, campos, florestas de várzea, florestas de terra firme e florestas em Terras Pretas Arqueológicas. O clima alterna uma estação chuvosa, de novembro a abril, quando os rios enchem e o peixe escasseia, e um período de seca nos meses restantes, época da tartaruga tracajá e das grandes cerimônias inter-aldeias.

Ao sul do Parque estão os formadores do rio Xingu, que compõe uma bacia drenada pelos rios Von den Stein, Jatobá, Ronuro, Batovi, Kurisevo e Kuluene; sendo este o principal formador do Xingu, ao se encontrar com o Batovi-Ronuro. A demarcação administrativa do Parque foi homologada em 1961, com área incidente em parte dos municípios matogrossenses de Canarana, Paranatinga, São Félix do Araguaia, São José do Xingu, Gaúcha do Norte, Feliz Natal, Querência, União do Sul, Nova Ubiratã e Marcelândia.

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