Três casos confirmados de Doença de Chagas no Amazonas

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas confirmou nesta terça-feira (2) a notificação de três casos de Doença de Chagas Aguda por Transmissão Oral procedentes do município de Lábrea, a 702 quilômetros (Km) de Manaus. Dois pacientes estão em tratamento na capital do estado e um terceiro segue sob acompanhamento médico em Lábrea. Outros dois casos estão sendo investigados.A suspeita é que a doença foi contraída por meio do consumo de açaí contaminado. O alimento teria sido preparado por pequenos produtores locais e não há indícios de comercialização para outras cidades.O presidente da Fundação de Vigilância em Saúde, Bernardino Albuquerque, informou que a fiscalização foi reforçada no município. “Nós temos trabalhado com essa questão da sensibilização e a educação desses produtores. Na grande maioria das vezes, o que ocorre é a presença do barbeiro que eventualmente é triturado junto com o açaí”.
Foto: Divulgação

  Sobre a doença

A Doença de Chagas Aguda de Transmissão Oral é uma doença infecciosa grave, causada por um protozoário  conhecido por Trypanosoma cruzi, que é transmitido pela ingestão de alimento contaminado com os parasitas presentes nas fezes dos insetos vetores, chamados de barbeiros.
Sintomas – Os doentes podem apresentar um quadro de febre constante, inicialmente elevada, diarreia, vômito, dores de cabeça e musculares. Casos complicados podem evoluir com manifestações cardíacas, além do comprometimento do fígado e baço.
O diagnóstico precoce e o tratamento imediato previnem as formas crônicas da doença e a ocorrência de óbitos. A principal forma de prevenção é evitar que o inseto forme colônia nas frestas de telhado e parede. Além disso, no caso de consumir produtos in natura, é necessário conhecer bem a procedência. O tratamento da doença é disponibilizado em todas as unidades da rede pública de saúde.
Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Publicidade

Mais acessadas:

Fitoterapia brasileira perde a botânica e farmacêutica Terezinha Rêgo

Reconhecida internacionalmente, a pesquisadora desenvolveu projetos como a horta medicinal que beneficiou centenas de famílias periféricas no Maranhão e revelou revolta em caso que envolvia plantas amazônicas.
Publicidade

Leia também

Publicidade