Levantamento de famílias atingidas por enchente no Amapá deve ser concluído até quinta-feira

Assistentes sociais e outros profissionais da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims) estão atuando junto a profissionais da Prefeitura de Calçoene e da Defesa Civil do Amapá, realizando visitas a famílias vítimas da enchente que iniciou na última quinta-feira (9) no município, distante cerca de 374 quilômetros da capital do Estado.

As visitas foram suspensas no domingo (12), por conta da eleição suplementar para prefeito, e retomadas nesta segunda-feira (13). O levantamento tem previsão de encerrar na quarta-feira (15) ou quinta-feira (16), de acordo com a secretária adjunta da Sims, Luzia Grunho. 

Foto: Reprodução/Governo do Amapá
“Estamos com assistentes sociais, bombeiros da Defesa Civil e Exército prestando assistência aos atingidos pelo sinistro. O nosso trabalho é de levantamento técnico em conjunto com a prefeitura do município, para que possamos ter o quantitativo exato de todas as famílias que foram afetadas pela enchente”, pontuou a gestora. Ainda segundo Grunho, o Estado só poderá oferecer suporte de materiais para as famílias a partir da finalização do levantamento, por precisar seguir normas e procedimentos legais.

De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil, mais de 360 famílias foram vitimadas pela enchente até segunda-feira (13), sendo 250 na área urbana de Calçoene e 110 na área rural, números que podem ser superiores, mediante a continuidade das visitas. Muitos abrigaram-se em casas de parentes e outros permaneceram em suas residências. “Somente na segunda-feira foram visitadas 70 famílias”, contou a secretária adjunta.

Ajuda financeira

De acordo com Luzia Grunho, há previsão de que seja disponibilizado para o município de Calçoene um recurso pactuado na Comissão Intergestora Bipartite (CIB). A comissão é composta por secretários de todos os municípios e estado e o montante poderá ser pago em parcelas mensais.

A Sims já enviou ao município uma relação de documentos que devem ser providenciados e repassados ao Governo, para que possa acessar o recurso. Ainda assim, é necessário resolver uma pendência: “O município precisa primeiro regularizar a sua prestação de contas referente ao ano de 2016. Esse valor pode ser investido em materiais de acordo com as necessidades das famílias afetadas pela enchente”, finalizou.

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