“Nesse momento, de elevadas temperaturas, todas as energias da planta estão voltadas ao ciclo reprodutivo, depois surgem as vagens e os ipês retomam a emissão das folhas. A perda das folhas faz parte da biologia da planta e é uma estratégia de sobrevivência da árvore, que busca economizar o máximo de umidade que ela puder sempre no período do verão”, afirma o diretor de Área Operacional da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Lucas Ourique.
Os ipês recebem atenção da Semmas com ações de manutenção, reposição, podas de condução (em alguns casos) visando adequar as árvores à realidade da cidade. Por meio do programa “Arboriza Manaus”, instituído pelo prefeito Arthur Virgílio Neto, em 2016, outros logradouros públicos da cidade também receberam o plantio de ipês, a exemplo das rotatórias da Cidade Nova, Ponta Negra, avenidas Ephigênio Sales, Max Teixeira, Rodrigo Otávio, André Araújo, avenida Brasil, praça do Petrópolis, entre outros.
A primeira floração dos ipês da Djalma Batista aconteceu em 2015, mas não tão intensa. Em 2016, as árvores já apresentaram um estágio de desenvolvimento maior, com a floração plena da maior parte dos indivíduos. Depois de florescerem, os ipês começam o processo de renovação das folhagens, momento em que todas as flores e vagens caem ficando apenas os galhos das árvores que ganharão novas folhas. Neste momento, é possível fazer a coleta de sementes para a produção de mudas.