Teve alta nesta segunda-feira (7) a menina de 11 anos que sofreu escalpelamento na última sexta-feira (4). Ela estava no barco, a caminho da escola, no arquipélago de Bailique, no Amapá, quando o cabelo prendeu no motor da embarcação. A criança foi levada para o Hospital de Emergências da capital do estado, Macapá, onde foi diagnosticada com escalpelamento grau 1, o menos grave.
Foto: Jorge Abreu/Rede Amazônica
Nessa segunda, a equipe médica constatou que não será necessário fazer cirurgia plástica e o ferimento na cabeça será acompanhado por uma pediatra. Por isso, a menina teve alta para continuar o tratamento em casa.
E por causa desse acidente, a Associação das Mulheres Ribeirinhas Vítimas de Escalpelamento decidiu antecipar a campanha de prevenção, que geralmente é promovida em agosto, mês de luta contra o escalpelamento. Foi o que informou a presidente da entidade, Franciane da Silva Campos, em entrevista à Rádio Nacional da Amazônia.
As análises genéticas e ecológicas indicam que os primeiros cruzamentos entre as duas espécies de borboletas que originaram a nova ocorreram há cerca de 180 mil anos.
