Pasárgada

Foto: Reprodução

Tenho me divertido muito com os sites de relacionamento. O que foi? Ah, não vem me dizer que nunca na vida entrou em um, nem que seja para brincar… no meu caso foi para cascavilhar esse fascínio tecnológico que as pessoas se encontram ou se descobrem com afinidades quase desde que nasceram. Juro!

A descoberta. Pois bem, do nada uma amiga me disse que estava saindo com dois rapazes, na sua faixa de idade, interessados em conhecer mulheres, ir ao cinema, restaurante, essas coisas que todos gostam de fazer a dois… Se bem que, também gosto de fazer sozinha, mas vamos lá… Ela veio para minha casa, um vinho de boa safra, grandes gargalhadas, a confecção da página, achar um nome, uma foto legal e lá estava eu teclando com quem tinha interesse no meu perfil.

Sinceramente, é uma descoberta que deixa a pessoa muito livre para escolher quem quer. E se a escolha, depois de uma conversa, ‘não tem liga’, pode desconectar e, sem nenhuma vergonha, porque ninguém está censurando, parte para outra página, sem dor na consciência. Agora, vem a célebre pergunta… sei que sempre vem… “Não tem medo de surgir um cara des-combinado”? Aí que está o bacana da história. Você só entra em uma furada, no virtual, se quiser. Até porque, na vida real, quem nunca se enroscou em uma lenda sem nexo, que jogue o primeiro coração partido.

Pois bem, parafraseando o grande poeta Manuel Bandeira, coloco o verso famoso no feminino:  “Vou-me Embora pra Pasárgada/Lá sou amiga do rei…” Até. 

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