Conversa boa

Foto: Mazé Mourão

O ator Paulo Betti esteve em Manaus apresentando a sua ‘Biografia Autorizada’, no Teatro Amazonas e, nesse meio tempo, tive o convite para um almoço com ele, o cineasta Hsu Chien, Luppi Pinheiro e Chikinho Sobreira. Sobraram gargalhadas e histórias contadas pelos dois visitantes. Betti engatou um ‘causo’ sobre José Wilker. “O Zé fazia uma novela onde a sua personagem era gay. E espalhou-se que ele o era, na vida real. Uma repórter fez a pergunta, justificando com o falatório sobre a orientação sexual de Zé. Ele respondeu: ‘Eu não tenho nenhum problema, seria de bom grado se o órgão não fosse alojado em um local, no corpo humano, tão incomodo. Se fosse no ombro, daria à vontade’”.

Já o Hsu Chien revelou que um amigo manauara foi para o Rio de Janeiro, levando o namorado recente. Narrou: “O jovem, empolgado, desembarcou em solo carioca e ficou extasiado com tanta boniteza. O apaixonado, fazendo todas as vontades do boy. Quando bateu a fome, entraram em um restaurante e a paixão falou mais alto: ‘Pode pedir o que você quiser’. O empolgado pediu o prato mais caro do cardápio. O dinheiro acabou e o amor também. Voltaram para Manaus divorciados!”. É isso! Como disse Betti, parafraseando Guimarães Rosas: ‘O sapo não pula por boniteza, mas por necessidade’. Foi uma tarde deliciosa. Até.

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