Acervo histórico armazenado no Parque Capitão Ciríaco, em Rio Branco, começa a ser catalogado​

O processo de catalogação será realizado com a presença e fiscalização do IPHAN, que após vistoria realizada em 2022, observou que o parque apresenta condições de acomodar os acervos armazenados.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Rio Branco

A Fundação Municipal de Cultura, Esporte e Lazer Garibaldi Brasil (FGB) iniciou a catalogação do acervo histórico que está armazenado no Parque Capitão Ciríaco, um dos mais importantes espaços históricos e de lazer da capital acreana, Rio BrancoAs cerâmicas, que são produtos arqueológicos e estão armazenados adequadamente, são responsabilidade dos governos estadual e federal.

Wellington Fraga, chefe do departamento de Patrimônio Histórico e Cultural, ressalta que esta ação “é um momento ímpar para o patrimônio histórico e material do município de Rio Branco, pois há mais de 15 anos esse acervo está aguardando esta atitude, e será nesta gestão que esse feito será concretizado”.

O processo de catalogação será realizado com a presença e fiscalização do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), que após uma vistoria realizada em dezembro de 2022, observou que o parque apresenta condições de acomodar os acervos armazenados.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Rio Branco

O material arqueológico será estudado cientificamente pela pesquisadora e arqueóloga Raquel Frota Rodrigues, doutoranda em antropologia e arqueologia pela Universidad de Tarapacá, do norte do Chile. A catalogação deve integrar informações para garantir a conservação e a socialização desses bens, documentando-os através do Cadastro Nacional das Instituições de Guarda e Pesquisa do IPHAN.

Para iniciar a catalogação, uma cerimônia foi realizada nesta quarta-feira (27), no Parque Capitão Ciríaco, o antigo seringal de cultivo que foi tornado área pública em 1994, quando passou a ser um Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Paisagístico e Ambiental dentro da cidade de Rio Branco.


Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Borboleta amazônica híbrida: pesquisa comprova nova espécie

As análises genéticas e ecológicas indicam que os primeiros cruzamentos entre as duas espécies de borboletas que originaram a nova ocorreram há cerca de 180 mil anos.

Leia também

Publicidade