Dicas e técnicas para concursos públicos

Nesse artigo, vamos falar sobre algumas estratégias mentais para estudo, fixação, memorização e aprendizado real sobre informações estudadas.

Assim que sairmos do caos intenso da pandemia, o mercado vai voltar a funcionar gradualmente, seja o privado ou público, que também gera oportunidades de contratações e concursos. Para nos prepararmos para isso, precisamos estar atentos agora a todos os fatores necessários para estudo, especialização e a conquista de conhecimentos.

Por mais que nesse momento não tenhamos aquecimento em novas vagas de concursos, a tendência é que, nos próximos meses, alguns órgãos públicos voltem a demandar profissionais. Com o começo das vacinações no país, a sociedade vai voltar a funcionar aos poucos, começando pela iniciativa privada. Até isso acontecer é o tempo que vamos nos preparar.

Em uma análise de cenário econômico de Governos Municipais, Estaduais e Federal, a projeção é que os concursos sejam, num primeiro momento e em maioria, para Prefeituras e Governos de Estados. Isso vai ocorrer por um fenômeno natural: o Governo Federal foi o que, proporcionalmente, mais gastou com a pandemia, chegando a um déficit financeiro significativo em caixa. Os Estados e Municípios também gastaram muito, porém, em menor proporção. Dessa forma, o Governo Federal passará por um período de recuperação financeira de caixa, para somente assim, retomar as demandas de concursos, que aumentam os gastos com folhas de pagamentos.

Nesse artigo, vamos falar sobre algumas estratégias mentais para estudo, fixação, memorização e aprendizado real sobre informações estudadas. Vamos lá? 

Foto: Soundtrap / Unsplash

TÉCNICA 7 X 7

Você já ouviu falarem do decoreba? Pois é…. esqueça ele e vamos partir para uma estratégia que efetivamente funciona, condiciona e irriga a mente para que possamos aprender, sem muito esforço, o que estudarmos. Ela consiste em um esquema de leitura contínua, de 7 em 7 minutos, seguidos por 7 vezes. Vamos para o exemplo prático com o início no horário de 11h da manhã:

– 11:00 -> primeira leitura para fixação

– 11:07 -> repetição do que foi lido e entendido

– 11:14 -> nova repetição

– 11:21 -> nova repetição

– 11:28 -> nova repetição

– 11:35 -> nova repetição

– 11:42 -> nova repetição

– 11:49 -> nova repetição

A repetição do que foi lido e entendido corresponde à pessoa repetir mentalmente o que absorveu na primeira leitura. Fazendo isso seguido por 7 vezes seguidas, o sistema mental de aprendizado não esquecerá mais o que foi lido. Em 49 minutos se aprende o que, normalmente, passaríamos meses estudando. Funciona e dá certo.

ESTUDO POR BLOCOS

O estudo por blocos é pouco praticado, entretanto, gera muitos resultados positivos quando nos referimos à aprendizagem mental. Normalmente, muitas pessoas estudam uma parte sobre determinado assunto e, quando esse é muito extenso ou cansativo, estuda outros ao mesmo tempo. Essa mistura de informações pode dificultar o processo de aprendizado. Por isso, o ideal é que se determine o que será estudado e que seja feito até o final. Dessa forma, o espaço mental da pessoa vai estar programado para apenas aquele assunto, o que vai direcionar o aprendizado e facilitar o entendimento final.

COMEÇANDO PELOS ASSUNTOS MAIS FÁCEIS

Normalmente, as questões mais fáceis são deixadas por último pelo fato de acharmos que elas são mais tranquilas. Entretanto, boa parte dos candidatos a vagas de concursos acabam errando mais nas questões vistas como mais fáceis do que as mais complexas. De certa forma, isso acaba tirando toda a possibilidade de “pontuação segura”, o que pode fazer uma grande diferença no final.

Sendo assim, precisamos condicionar a nossa mente ao seguinte conceito: vamos garantir primeiro as mais fáceis, que muitos erram. Tendo esses pontos garantidos, eles poderão ser o diferencial na contagem de respostas corretas ao final da apuração das provas.

Foto: Soundtrap / Unsplash

 ESTUDE COMO SE ESTIVESSE TRABALHANDO

A prioridade sempre será o determinante para o sucesso em qualquer objetivo que tivermos. Se estudarmos em casa, precisamos definir o local que faremos isso, o tempo e o distanciamento, no período de estudos, de todas as outras pessoas da casa. Acaba sendo muito recorrente o fato de estudantes de concursos continuarem suas rotinas como antes do que era quando ainda não havia começado a preparação. Essa mistura pode gerar corte nos gatilhos de aprendizado. É aquela situação de estar estudando e alguém chamar. Ou estar estudando e ter de fazer alguma atividade doméstica. Essa quebra nos tempos de estudo pode gerar dificuldade no aprendizado final da pessoa.

Mesmo que o local de estudo seja a sua cama, essa prioridade e divisão de tempo Casa X Estudos é fundamental.

TÉCNICA 60 POR 60 MINUTOS

Essa é mais uma técnica de aprendizado que funciona muito bem. Ela consiste em dividirmos o sistema de estudo hora a hora. Para entendermos de forma prática, é importante considerarmos que a mente humana funciona a todo vapor nos 40 primeiros minutos de leitura sobre o mesmo assunto. Depois desse período, ela começa a perder o ritmo de produção. Logo, o ideal é que estudemos por 40 minutos seguidos, fazendo um intervalo de 10 minutos. Até aí, temos 50 minutos, certo. Os outros 10 minutos nós faremos de fixação de lembrança. Ou seja, relembramos tudo que vimos e estudamos, e para nós mesmos, repetiremos tudo. Assim, fechamos o ciclo de 60 minutos. Depois da fixação, voltamos para o ciclo de mais 40 minutos, seguidos por 10 minutos de descanso, depois mais 10 minutos de fixação. O ciclo 60 por 60 minutos funciona exatamente assim e não permitirá que a sua mente fique cansada para aprender.

E então, vamos para a prática?

Flávio Guimarães é diretor da Guimarães Consultoria, Administrador de Empresas, Especializado em Negócios, Comportamento e Recursos Humanos, Articulista de Carreira, Emprego e Oportunidade dos Jornais Bom Dia Amazônia e Jornal do Amazonas 1ª Edição, CBN Amazônia, Portal Amazônia e Consultor em Avaliação/Reelaboração Curricular. 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Cientistas aprimoram metodologia para reduzir impacto da mineração na Serra dos Carajás

Nova técnica pode ajudar a proteger ecossistemas que abrigam espécies que só existem em áreas ricas em ferro.

Leia também

Publicidade