“Sem plateia eu não existo”, desabafa Jô em despedida

Com Ziraldo como convidado, Jô Soares gravou o último “Programa do Jô” na tarde desta sexta-feira, nos estúdios da Rede Globo, em São Paulo. O cartunista é o recordista de participações no talk show, com 24 participações ao longo de 28 anos — incluindo as temporadas no SBT.

Na plateia, convidados do humorista, da equipe do programa e da emissora. Entre os diretores presentes estavam Carlos Henrique Schroder, diretor-geral da Globo; Ricardo Waddington, diretor de Entretenimento, e Gilberto Leifert, o diretor comercial. Jô entrou para a última de suas 14.426 entrevistas ao som de “Smoke on the water”, do Deep Purple. Junto ao Quarteto, o músico Tomate, ex-integrante da banda, como convidado especial.

Foto: Divulgação/GShow
Na introdução, o apresentador agradeceu a Max Nunes, morto em 2014, redator de humor com quem trabalhou durante décadas e a quem chamou de mestre. E também ao apresentador Silvio Santos, dono do SBT, onde começou o talk show. “Graças a ele eu tive a oportunidade de fazer esse programa”, disse o humorista, que também lembrou e agradeceu a Marluce Dias da Silva, diretora-geral na época de sua volta à Globo, em 2000, e ao jornalista Evandro Carlos de Andrade, diretor de jornalismo da emissora, morto em 2001.

Durante a entrevista, Ziraldo levou desenhos que fez para cartazes dos espetáculos que Jô fez no teatro, entre os quais “Um gordoidão no país da inflação” (1983), “O Gordo ao vivo” (1988) e “Um gordo em conserto” (1994). “É muito difícil descrever essa emoção. Esse cara terminar essa fase da vida e lembrar desse amigo puxa-saco”, disse o cartunista de 84 anos, que sugeriu a Jô um programa novo com eles, Luiz Fernando Verissimo e Zuenir Ventura chamado “Não confie em ninguém com menos de 70 anos”.

No último bloco, para encerrar o programa, Jô homenageou Roberto Marinho com a exibição de uma entrevista com o jornalista realizada em 2000, na sua volta à emissora. No fim, agradeceu também às figuras anônimas que entrevistou e à plateia: “Essas entrevistas modificaram a vida deles e também a minha. E sem plateia eu não existo” disse, emocionado.
Na introdução, o apresentador agradeceu a Max Nunes, morto em 2014, redator de humor com quem trabalhou durante décadas e a quem chamou de mestre. E também ao apresentador Silvio Santos, dono do SBT, onde começou o talk show. “Graças a ele eu tive a oportunidade de fazer esse programa”, disse o humorista, que também lembrou e agradeceu a Marluce Dias da Silva, diretora-geral na época de sua volta à Globo, em 2000, e ao jornalista Evandro Carlos de Andrade, diretor de jornalismo da emissora, morto em 2001.

Durante a entrevista, Ziraldo levou desenhos que fez para cartazes dos espetáculos que Jô fez no teatro, entre os quais “Um gordoidão no país da inflação” (1983), “O Gordo ao vivo” (1988) e “Um gordo em conserto” (1994). “É muito difícil descrever essa emoção. Esse cara terminar essa fase da vida e lembrar desse amigo puxa-saco”, disse o cartunista de 84 anos, que sugeriu a Jô um programa novo com eles, Luiz Fernando Verissimo e Zuenir Ventura chamado “Não confie em ninguém com menos de 70 anos”.

No último bloco, para encerrar o programa, Jô homenageou Roberto Marinho com a exibição de uma entrevista com o jornalista realizada em 2000, na sua volta à emissora. No fim, agradeceu também às figuras anônimas que entrevistou e à plateia: “Essas entrevistas modificaram a vida deles e também a minha. E sem plateia eu não existo” disse, emocionado. Saiba mais no iBahia.
Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Amazônia onde a violência campeia sem controle

Conflitos gerados por invasões de terras configuram hoje o principal eixo estruturante da violência na Amazônia Legal, segundo conclui o estudo Cartografia das Violências na Amazônia.

Leia também

Publicidade