Programação marca aniversário de 15 anos do Museu Sacaca

O Museu Sacaca, um dos mais visitados pontos turísticos do Amapá, celebra 15 anos de existência nesta quarta-feira (5). Em alusão à data, uma vasta programação é realizada, com entrada gratuita ao público, até sábado (8). Anualmente, o museu recebe cerca de 60 mil visitantes, entre turistas e população local.

Nesta quarta-feira a programação inicia às 19h, com cerimonial no auditório Waldemiro Gomes, local onde ainda ocorrerá um momento de homenagens a personalidades que fizeram parte da história do museu. Haverá ainda apresentações culturais de artistas locais e abertura da exposição fotográfica Maré Mulher.

Foto:  Maksuel Martins/Governo do Amapá
Na mesma noite ocorrerá a reinauguração da Praça do Pequeno Empreendedor Popular, espaço que, segundo a diretora do museu, Aimé Favacho, esteve em reforma durante seis meses para melhor atender os visitantes. “A praça de alimentação retorna agora com novidades. Além de comercialização de comidas regionais, haverá sempre, de quinta a domingo, programações musicais. Estamos repaginando o museu para oferecer o melhor ao público”, enfatizou a gestora.

Na quinta-feira (8) a programação segue, de 09h às 22h. Na sexta-feira (7) haverá atrações de 09h às 19h. Nestes dois dias haverá performances teatrais, espaço de poesias, shows musicais e apresentação da Banda de Música da Polícia Militar. No sábado (8) haverá Sessão de Cúpula do Planetário Móvel Maywaka, de 15h às 17h, no auditório Waldemiro Gomes.

As exposições fotográficas Maré Mulher, Memorial de 15 anos da Exposição a Céu Aberto, Memórias do Puçangueiro Sacaca e Memórias de Waldemiro Gomes seguem durante todo o mês de abril.

Breve histórico

O Museu Sacaca surgiu através de pesquisas, desde a década de 60. Estes estudos perduraram até a década de 80, acerca de fibras, sementes. Ainda na década de 80, o pesquisador Waldemiro Gomes, formado em medicina e especialista em botânica, estudos de madeiras e plantas, assumiu o museu antigo que havia na cidade, chamado Museu Costa Lima, que foi unificado com o Joaquim Caetano. Em 1991, quando surgiu o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), surgiu também o Museu do Desenvolvimento Sustentável.

As pesquisas acima citadas, que perduraram até os anos 80 com Waldemiro Gomes serviram como base para dar introdução ao referido museu. Além do conhecimento científico, introduziu-se o conhecimento popular, empírico com Raimundo dos Santos Souza, o Sacaca.

Em 1999, quando Sacaca faleceu, o Museu do Desenvolvimento Sustentável passou a se chamar Museu Sacaca, em sua homenagem.

“Em 2002 surgiu a exposição a céu aberto que nesta quarta-feira (5) completa 15 anos. A exposição consiste em 20 mil metros quadrados repletos de cultura e representação da vida do povo amazônida, relação homem-natureza. A exemplo das casas indígenas, casa do castanheiro, que representa os extrativistas, a casa da farinha, a casa ribeirinha, o barco Regatão. Um espaço físico que representa a interação do homem amazônida com a natureza”, finalizou Aimé Favacho.
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