Já tradicional no calendário de fim de ano em Manaus, o Festival Cauxi apresenta sua sétima edição no dia 16 de dezembro, a partir das 22h no Ton Biz (Av. do Turismo, 5225, Tarumã). Para celebrar a fase de produções na cena da música autoral do Norte, os meninos da Alaídenegão recebem a banda Gramophone e o músico Dibob, de Manaus, além do mestre de carimbó Silvan Galvão, artista paraense, radicado no Rio de Janeiro. Os ingressos custam $15.
Segundo o músico e produtor Agenor Vasconcelos, nessa edição se comemora quase dez anos de produções somando Alaídenegão e a Cauxi Produtora Cultural, por isso, essa edição convidou artistas expoentes e de maior destaque na cena autoral em 2016. Ele destaca ainda que, em todas as edições, uma nova produção é lançada. “Todo ano preparamos uma novidade. Ano passado fizemos uma playlist para Soundcloud das bandas que participaram do festival e lançamos o álbum da banda República Regional. Já esse ano lançaremos um single dançante do Dibob, artista que já emplaca hits no cenário alternativo da cidade”, afirma Vasconcelos.
“Mexidão”, é como Dibob define seu som, uma mistura de ritmos como surf music, carimbó, cumbia, reggae e música latina. Já a Gramophone, liderada por Vívian Gramophone, uma das mais belas vozes femininas dessa geração, passeia com expressividade e competência pelo rock, samba, folk, forró, jazz, blues, carimbó e bossa nova, destacando-se pelo tom regional experimental das interpretações.
Para completar a musicalidade da noite, o mestre de Carimbó Silvan Galvão, que chega do Rio de Janeiro onde tem trabalhado para que, cada dia mais pessoas, conheçam a toada, o carimbó e ritmos do norte do país. O repertório inclui canções próprias e também sucessos de Dona Onete e Pinduca. E para receber as três atrações, a banda Alaídenegão, que está em fase de pré-produção do segundo álbum pela Deckdisc, apresentará algumas músicas de mais peso e outras ainda mais dançantes do novo trabalho, com previsão de lançamento em 2017.
O VII Festival Cauxi dá continuidade a uma trajetória de dedicação à música na cidade de Manaus. Estimular o processo de circulação, difusão e consumo de música feita na região norte, em específico em Manaus, é a proposta do festival que, desde 2009, movimenta um mercado informal da música independente, cada vez mais contemplada na cidade.