Artista amazonense retrata Fênix em exposição em Manaus

Como o próprio artista amazonense Otoni Mesquita descreve, “cada artista tem uma maneira própria de se relacionar e transformar os estímulos e materiais encontrados no caminho”. Com esse pensamento, Mesquita realiza no Centro de Artes da Ufam (CAUA) a exposição A Fênix nas sombras da arte‘. O período de visitação é segue até 5 de maio, na galeria do CAUA, localizada na rua Monsenhor Coutinho, n°.724, Centro de Manaus.

“Para muitos, o título desta exposição pode parecer uma frase de efeito, mas para mim é mais do que uma convicção, pois compreendo que a ideia da Fênix remete ao grande poder da arte em restaurar e fazer renascer artistas e obras, evidenciando o caráter inovador da criação e do fruir artístico. É uma força, que para mim, assume o mesmo significado que tem a fé para os que creem. A caminhada é um processo, que em alguns momentos, pode nos fazer tratar como se fôssemos reles adubo, mas pode surpreender, nos elevando em cores e nos fazendo florir”, explica Mesquita. 

Foto: Hadna Abreu/Cedida
“Não se trata de um projeto racional, nem para atender a fins utilitários ou financeiros. Para mim, é o resultado de um trajeto de práticas, regidas em grande parte pela intuição, mas sistematizadas pelo fazer artístico”, completa.

Segundo o professor, a exposição pretende provocar uma discussão sobre “a perenidade das formas artísticas, tendo como referência um emblemático conjunto de obras, realizadas em diferentes tempos”.

Alguns resultados de performances de 2010, obras realizadas no decorrer de 1986, entre outros, fazem parte da exposição. “Não se trata de uma retrospectiva, nem apenas de um diálogo visual entre obras de diferentes tempos, mas é uma reflexão sobre temática, formato, suportes e dinâmicas das artes contemporâneas. Que Fênix nos carregue sempre”, afirma. 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Com R$ 5,4 bilhões, BNDES e BID ampliarão financiamento a empresas na Amazônia

Banco multilateral aprovou crédito à instituição brasileira, que terá contrapartida de R$ 900 milhões no Pró-Amazônia. Programa tem potencial de atender cerca de 16 mil micro, pequenas e médias empresas.

Leia também

Publicidade