“Para muitos, o título desta exposição pode parecer uma frase de efeito, mas para mim é mais do que uma convicção, pois compreendo que a ideia da Fênix remete ao grande poder da arte em restaurar e fazer renascer artistas e obras, evidenciando o caráter inovador da criação e do fruir artístico. É uma força, que para mim, assume o mesmo significado que tem a fé para os que creem. A caminhada é um processo, que em alguns momentos, pode nos fazer tratar como se fôssemos reles adubo, mas pode surpreender, nos elevando em cores e nos fazendo florir”, explica Mesquita.
Segundo o professor, a exposição pretende provocar uma discussão sobre “a perenidade das formas artísticas, tendo como referência um emblemático conjunto de obras, realizadas em diferentes tempos”.
Alguns resultados de performances de 2010, obras realizadas no decorrer de 1986, entre outros, fazem parte da exposição. “Não se trata de uma retrospectiva, nem apenas de um diálogo visual entre obras de diferentes tempos, mas é uma reflexão sobre temática, formato, suportes e dinâmicas das artes contemporâneas. Que Fênix nos carregue sempre”, afirma.