Em “O tempo não para”, Marocas (Juliana Paiva) vai desmaiar ao descobrir que está em 2018. Quem conta a verdade a ela é Samuca (Nicolas Prattes). Os dois estão no apartamento dele e, ao ver São Paulo pela janela, ela pergunta que lugar é aquele. Quando Samuca diz que estão na Freguesia do Ó, Marocas fala que o bairro não era daquele jeito e, confusa, pergunta em que ano eles estão. Assim que Samuca fala que estão em 2018, Marocas passa mal e se recusa a acreditar que dormiu por mais de 100 anos. “Eu fui congelada… há 132 anos?… Mais de um século…”, fala ela.
Ela olha em volta, olhando o visor digital dos aparelhos eletrônicos, a geladeira de aço, os móveis contemporâneos. Tudo adquire brilho e tamanho inéditos para ela, que tem uma vertigem. Samuca corre, ampara-a e ajuda-a a se sentar e Carmen (Christiane Torloni) dá um copo de água a ela.
Marocas, mais refeita, reage, ainda incrédula. “132 anos… Vocês esperam que eu acredite nisso?!…”. “No começo, eu também duvidei, mas pode ser verdade…”, responde Samuca. “Por quem me tomam?… Todos vocês, por quem me tomam?!…”, pergunta ela. Betina ironiza e a xinga de falsa e dissimulada. Marocas recua, desacostumada a insultos: “Quem são vocês? Por que me ofendem, me deixam tão confusa?…”. Samuca manda Betina parar de debochar de Marocas e ela devolve o anel de noivado a Samuca e sai, ofendida.
Para dar um choque de realidade em Marocas, Samuca liga a televisão. Diante da imagem, Marocas recua, perplexa. “Isso é uma televisão… Marocas… você está no futuro! No seu futuro… O nosso presente… Isso é uma tela de plasma… Esse é um aparelho eletrônico, que reproduz imagens em alta definição…”, fala ele. “O mundo que eu conheci, não existe mais?…”, pergunta, contida. Ela quer saber de sua família e Samuca diz que todos foram salvos. O empresário e Marocas conversam sobre o fim da monarquia e da escravidão, o que anima a moça. Ela, então, pede que Samuca o leve para ver seus parentes e ele aceita.