As visitas são abertas ao público, mas para grupos de 25 pessoas e com pré-inscrição. Ao final de cada visita, os participantes recebem um certificado de atividade extracurricular complementar.
O Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) iniciou uma série de visitas ao Centro Histórico de Manaus (AM). O programa ‘Vivendo o Nosso Centro’, que acontece sempre aos sábados, tem como o objetivo estabelecer contato e difundir conhecimento sobre a região antiga da cidade para a população local.
O circuito passa por edificações, bens tombados, praças e ruas, em um tour montado por técnicos do Implurb, com apoio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), da Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi) e da Comissão Técnica para Implementação e Revitalização do centro histórico de Manaus.
As visitas são abertas ao público, mas para grupos de 25 pessoas e com pré-inscrição. Ao final de cada visita, os participantes recebem um certificado de atividade extracurricular complementar.
“A educação patrimonial e o fato de estarmos convidando a sociedade em geral a conhecer, enquanto estamos em execução das obras, tem o valor não só do pertencimento, mas é uma oportunidade para os profissionais da área, para aqueles que estão em formação e têm interesse no assunto, terem contato com os espaços públicos, com a conservação, valorização e preservação do patrimônio urbano existente”,
comentou a gerente da Gerência de Patrimônio Histórico (GPH), arquiteta e urbanista Melissa Toledo.
Para ela, o conjunto arquitetônico de Manaus é um marco atrativo e oferece funções de transitar, entreter, comercializar, morar e ter essa vida em um local de memória da cidade.
Inscrições
Para os interessados em participar do programa, a equipe faz a divulgação do link para as inscrições 10 dias antes de cada sábado. O link para a visita é divulgado no Instagram do Implurb. Confira as próximas datas:
14 de outubro
28 de outubro
11 de novembro
25 de novembro
Centro
O centro histórico de Manaus é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2012, segundo o qual “apresenta uma porção urbana formada por edificações do período áureo mescladas a edifícios modernos”. Sua área tombada “representa um dos maiores testemunhos de uma fase econômica ímpar no Brasil: o período da borracha”.
De acordo com a GPH, a região central de Manaus “é uma memória visível da herança edificada, do patrimônio cultural e da ancestralidade amazônica, exibida em toda sua beleza, tanto estrutural quanto decorativa. E essa importante parte da história é contada por seus edifícios, muitos erguidos na Belle Époque, criando uma relação de afeto para muitos manauaras, carregada de cultura, em meio a residências e ruas de intenso comércio”.