Mais 16 municípios do Amazonas foram incluídos no Mapa do Turismo Brasileiro, totalizando, agora, 30 destinos da região com potencial turístico a ser explorado, tanto para atrair visitantes nacionais como de outros países. O Mapa é uma publicação do Ministério do Turismo e o objetivo é identificar as localidades com vocação turística. As informações servem para subsidiar a criação de políticas públicas que incentivem o crescimento do setor.
Em todo o país, foram listados pelo Ministério do Turismo, 3.285 municípios em 328 regiões turísticas, um crescimento exponencial em relação ao Mapa de 2016, quando foram registradas 2.175 cidades em 291 regiões.
No mapa, oito municípios do Amazonas estão nas categorias A, B e C, que são aqueles que concentram o maior fluxo de turistas domésticos e internacionais. São eles: Manaus, Parintins, Tefé, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Coari, Itacoatiara e Manacapuru.
Os demais 22 municípios figuram nas categorias D e E. Esses destinos não possuem fluxo turístico nacional e internacional expressivo, no entanto, alguns ocupam papel importante no turismo regional e precisam de apoio para a geração e formalização de empregos e estabelecimentos de hospedagem. Nessas categorias estão Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, Autazes, Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaquiri, Novo Airão, Borba, Humaitá, Manicoré, Novo Aripuanã, Maués, Nhamundá, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã e Silves.
Animação
Animação
A notícia animou as empresas cujas atuações são influenciadas pelo fluxo de turistas para a região. Uma delas é a MAP Linhas Aéreas, companhia que opera em 8 municípios do Amazonas. O presidente da empresa, comandante Marcos Pacheco, disse que a inclusão dos novos destinos do Amazonas, no MAPA do Turismo, deverá atrair investimentos para a região.
Segundo ele, o Amazonas tem uma vocação turística imensa, mas é pouco explorada. Ele aponta que, na maioria dos municípios, os segmentos hoteleiros, de bares e restaurantes e agências de turismo, ainda atuam de forma precária. Na área da aviação, Marcos Pacheco diz que a situação é bastante difícil. “Na maioria dos aeroportos não é possível fazer voos diários, por falta de estrutura”, afirmou. Na sua opinião, o Mapa deverá servir de referência para a definição de políticas públicas, por parte do Governo e prefeituras, que permitam a esses municípios desenvolverem o seu potencial.