O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, assinou um protocolo de intenções com o grupo de empresários do Amazonas Cluster de Turismo, que tem como objetivo promover ações de divulgação internacional do Norte do país, em especial a Amazônia, e a troca de boas práticas turísticas e informações estratégicas para o fomento da região.
Além de Freixo, participaram do encontro pela Agência o diretor de Gestão e Inovação, Roberto Gevaerd, o gerente de Mercados e Eventos Internacionais, Bruno Reis, a gerente de Gabinete da Diretoria de Marketing Internacional, Negócios e Sustentabilidade, Kátia Bitencourt, a coordenadora de Parceria e Desenvolvimento de Mercado, Carina Camara, e a coordenadora da Região Norte, Roselene Medeiros.
Do grupo de empresários participaram do encontro o sócio-operador da Anavilhanas Jungle Lodge e do Hotel Villa Amazonia, Antonio Augusto Orcesi da Costa Filho, o diretor da Juma Amazon Lodge e da Juma Ópera, Caio Fonseca, e o presidente do grupo, Kleber Augusto Bechara de Oliveira, além do presidente da Amazonastur, Ian Ribeiro.
O Cluster é um coletivo de hotéis e hospedarias de pequeno e médio porte que se uniu para desenvolver ações em benefício do trade turístico e do turista que procura o turismo de selva no estado do Amazonas. Entre os empreendimentos há hotéis de floresta, flutuantes e pousadas urbanas.
A Embratur tem trabalhado para divulgar os destinos brasileiros da Amazônia e fortalecer a conexão aérea com a região. Além do protocolo de intenções com o grupo de empresários, a Coordenação de Parcerias e Competitividade já vem atuando no desenvolvimento de parcerias institucionais com outros representantes da região, como a Rotas Amazônicas Integradas (RAI), por exemplo. Uma das ações planejadas para a região é uma press trip com seis comunicadores dos Estados Unidos durante o Festival de Parintins (AM), que acontece em 28, 29 e 30 de junho.
Ferramentas estratégicas
Durante a conversa, Freixo destacou que Embratur tem uma série de ferramentas já à disposição das empresas e dos governos para ajudá-los na promoção internacional dos seus destinos. Entre elas, o Painel de Dados da Embratur, com informações e números para ajudar governos locais e estaduais e empresas a tomarem decisões para a promoção turística de destinos com maior eficiência e menor desperdício.
Outro ponto que Freixo destacou é que o turismo no Amazonas é um modelo econômico que permite a preservação da floresta e a geração de emprego e renda. Antonio Augusto Orcesi, por sua vez, lembrou que a Região Norte tem o potencial para se tornar uma importante porta de entrada para o Brasil, aumentando a circulação nos municípios, o turismo na região e fortalecendo as rotas aéreas para o Brasil. Ele lembrou que o voo de Miami, nos Estados Unidos, para Manaus (AM), dura cerca de cinco horas.
Orcesi também destacou que o turismo na região tem um forte componente cultural. “Hoje a realidade dos hotéis de selva da Amazônia mudou. Deixou de ser de grandes empreendimentos. Temos hotéis de pequeno porte com uma experiência muito mais intimista e responsável [ambientalmente]. Trabalhamos com a gastronomia local, tem um guia caboclo que viveu na floresta a vida toda e que vai apresentar a trilha a partir dos seus conhecimentos da Amazônia”, exemplificou.
Protocolo de intenções
O documento assinado firma o compromisso de apoio de iniciativas no âmbito do Projeto Amazônia, que visa alavancar internacionalmente os destinos e as experiências da Amazônia. O protocolo oficializa uma parceria estratégica com o intuito de fortalecer os destinos e as experiências turísticas da região no mercado internacional, assim como a troca de experiências e boas práticas relacionadas ao turismo sustentável.
Também fortalece a divulgação da “Marca Brasil” nos empreendimentos e equipamentos no destino e, ainda, na prestação de serviços, para consolidar a logo no Brasil e no mundo. Caberá à Embratur, dentre outras coisas, o apoio à participação em ações de promoção do turismo sustentável nos mercados estratégicos internacionais e disponibilizar dados e informações de caráter técnico, que sejam de seu domínio e possibilidade.
E caberá ao Amazonas Cluster de Turismo disponibilizar os meios necessários à execução do Protocolo de Intenções, no âmbito de sua competência, identificar experiências turísticas já adequadas, ou com potencial para atender o mercado internacional, e subsidiar as ações a serem realizadas pelo grupo e em conjunto com a Embratur.
*Com informações da Embratur