Controlada no Tocantins, vacinação contra brucelose atinge 94,04% das bezerras em idade vacinal

Foram vacinadas 354.420 bezerras dentro da faixa etária existente de 3 a 8 meses de idade.

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) divulgou nesta quinta-feira, 14, o índice de cobertura vacinal contra brucelose do segundo semestre de 2020. Pelos dados, foram vacinadas 94,04% do rebanho de bovídeas do Estado com idade entre 3 e 8 meses, somando 354.420 bezerras. O índice está bem acima da meta preconizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que é de 80%.

Para o presidente da Adapec, Paulo Lima, o índice alcançado, demonstra o compromisso dos produtores rurais com a cadeia produtiva da pecuária tocantinense. “O pecuarista sabe da sua responsabilidade e da importância da vacinação contra brucelose para o controle desta doença que traz prejuízos econômicos e afeta a saúde pública,” disse o presidente, acrescentando também o papel do Governo do Estado, por meio da Adapec no controle da zoonose.

Receberam a vacina contra brucelose bezerras de 3 a 8 meses. Foto – Divulgação / Adapec

A responsável pelo Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PECEBT), Carolina Silveira Ozorio Ribeiro, explicou que os produtores que deixaram de vacinar as bezerras com a vacina Cepa B19 serão autuados pela Adapec com multa no valor de R$ 5,32 por fêmea não vacinada e R$ 127,69 pela não declaração e, além disso, terão a ficha cadastral bloqueada até a apresentação da declaração de vacinação com a vacina Cepa RB 51.

Para executar a vacinação com a RB 51, o produtor rural deve procurar um médico veterinário cadastrado na Adapec para fazer a vacinação dos animais e emitir o atestado de vacinação para comprovação junto à Agência e desbloqueio de ficha de movimentação. Vale ressaltar que esta vacina contra brucelose é de microorganismos vivos atenuados, por isso, só deve ser feita por estes profissionais devidamente cadastrados. 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Xote, carimbó e lundu: ritmos regionais mantém força por meio de instituto no Pará

Iniciativa começou a partir da necessidade de trabalhar com os ritmos populares regionais, como o xote bragantino, retumbão, lundu e outros.

Leia também

Publicidade