Roraima é Estado da Região Norte que menos vacinou contra gripe

O balanço do Ministério da Saúde, divulgado nesta quinta-feira (18), mostra que somente 28,7 milhões de pessoas em todo o País foram vacinadas contra a gripe, de um total de 54,2 milhões do público-alvo. Na Região Norte, o Estado de Roraima foi o que menos teve adesão à vacina, pois apenas 34,74% da população prioritária foi vacinada. A vacina está disponível até o dia 26 de maio.

Além de Roraima, também estão abaixo da meta da 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, na região, o Pará (35,84%) e Rondônia (39,90%), todos abaixo dos 40%. Apenas o Amapá segue com o maior número de vacinados da região e também no País: 76,03%. A meta, neste ano, é vacinar 90% da população prioritária no Brasil.

Entre a população prioritária, os idosos registraram a maior cobertura vacinal, com 13 milhões de doses aplicadas, o que representa 62,3% deste público, seguido pelas puérperas (59,7%) e trabalhadores de saúde (54,7%). Os grupos que menos se vacinaram foram os indígenas (31,2%), crianças (39,6%), gestantes (44,6%) e professores (44,7%). 

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, considera de fundamental importância que as pessoas se vacinem neste momento, para estarem protegidas no inverno, quando os vírus da Influenza começam a circular com maior intensidade. “A vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito após aplicada, por isso é necessário que as pessoas, integrantes do público-alvo, se conscientizem e procurem os postos de saúde para se vacinarem antes do período de inverno”, aconselhou a coordenadora.

Desde o dia 17 de abril, a vacina contra a gripe está disponível nos postos de vacinação para crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores que são a novidade deste ano.

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