Além de oferecer atendimento ao cidadão, o estado terá uma ferramenta de mapeamento dos casos
A ação será coordenada pela Casa Civil, em parceria com a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa), disponibilizando um sistema de perguntas e respostas, que ao final, recomendará as providências a serem tomadas pelo paciente, diminuindo a sobrecarga nas unidades de saúde.
“É fundamental para auxiliar as pessoas que tem dúvidas. Elas vão ter como acessar o sistema, podendo ser atendidas por estudantes de medicina treinados para tirar dúvidas sobre os sintomas. Eles não prescreverão medicamentos, mas evitarão que o paciente procure uma unidade de saúde sem necessidade”, informou Maria Betânia Fidalgo, presidente do Conselho Estadual de Educação e coordenadora da ação.
A partir de segunda-feira (11), as Instituições de Ensino Superior (IES) que ofertam a graduação em Medicina poderão manifestar interesse em integrar a ação às atividades curriculares de alunos que estejam estudando nos dois últimos anos do curso, sob supervisão de professores. Os procedimentos de adesão, de habilitação e de cadastramento estão previstos no edital também disponível na edição suplementar do DOE. O site chamamentoatendeemcasa.pa.gov.br receberá as inscrições a partir das 12h de segunda.
Mapeamento
Além de oferecer atendimento ao cidadão, o estado terá uma ferramenta de mapeamento dos casos. O sistema terá uma área para acesso do cidadão e outra administrativa. O cidadão poderá se identificar e informar dados de domicílio, e depois responder questões sobre sintomas, possibilitando a classificação do paciente conforme o grau de risco. O sistema da Prodepa prevê, além do questionário, atendimento por videochamada ou teleconsulta.
“Se for necessário – e sob supervisão – o estudante vai recomendar que o paciente se dirija a uma unidade de saúde mais próxima da casa dele para dar continuidade ao tratamento. Com isso, o governo também vai conseguir mapear os casos críticos no estado, terá um painel para acompanhar o cidadão, além de saber idade, sexo, comorbidades e incidência dos principais sintomas no próprio sistema”, explicou Gustavo Costa, diretor de Desenvolvimento de Sistemas da Prodepa.