Duas crianças venezuelanas que vivem em abrigo de Roraima testam positivo para Covid-19

A Operação Acolhida, do Exército Brasileiro, informou que as pessoas que tiveram contato com essas crianças estão sendo monitoradas e se encontram isoladas em abrigos da Operação.

O Brasil registrou nesta sexta-feira os primeiros casos de coronavírus em crianças venezuelanas que estão em abrigos de Roraima. O primeiro caso é uma menina de seis meses que vive em um abrigo na capital Boa Vista. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, a bebê está estável e em isolamento no Hospital da Criança Santo Antônio.

Hospital da Criança Santo Antônio. (Foto:Alan Chaves/Rede Amazônica Roraima)

Um menino indígena da etnia Warao, de 12 anos, também teve o teste positivo para o novo coronavírus. Ele mora em um abrigo de Pacaraima, principal porta de entrada de venezuelanos no Brasil. O menino Warao foi transferido para a capital roraimense e também está no Hospital da Criança de Boa Vista.

A Operação Acolhida, do Exército Brasileiro, informou que as pessoas que tiveram contato com essas duas crianças estão sendo monitoradas e se encontram isoladas e em segurança em abrigos da Operação.

Para o porta-voz da Agência de Refugiados da ONU – Acnur – no Brasil, Luiz Fernando Godinho, os imigrantes em situação de abrigamento estão mais protegidos.

Em Roraima, a Acnur dá apoio à ajuda humanitária a refugiados e migrantes venezuelanos.

De acordo com o Ministério da Defesa, 13 abrigos da Operação Acolhida em Pacaraima e Boa Vista acomodam cerca de 6,5 mil imigrantes venezuelanos.

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