Boletim Epidemiológico aponta aumento de casos de H1N1 no Amazonas

Subiu para 106 o número de casos confirmados de Influenza A (H1N1), os dados são da 9ª edição do Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado do Amazonas, liberado na tarde desta sexta-feira (15), pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS). Já para o Vírus Sincicial Respiratório foram registrados 92 casos.

Ainda de acordo com a FVS, só no Estado do Amazonas, 26 pessoas morreram por H1N1, sendo 21 em Manaus, dois em Manacapuru, um em Parintins, um em Itacoatiara e um em Japurá. O boletim destaca também que são seis óbitos confirmados por Vírus Sincicial Respiratório, sendo cinco de Manaus e um de Borba, além de um óbito em Manaus por Parainfluenza tipo 3. 

Em relação aos pacientes que evoluíram para óbitos, dos 33 ocorridos neste período entre fevereiro e março, 72% faziam parte de grupo de risco mais vulnerável para formas graves, com destaque para crianças menores de cinco anos, idosos, pessoas com diabetes, pneumopatas, pessoas com obesidade e neuropatas.

Transmissão

Os vírus da influenza se disseminam de pessoa para pessoa especialmente através de tosse ou espirros das pessoas infectadas. Algumas vezes, as pessoas podem se infectar tocando objetos que estão contaminados com os vírus da influenza e depois tocando sua boca ou seu nariz.

Quais são os sintomas do H1N1

Os sintomas do H1N1 são similares aos sintomas da influenza humana comum (gripe comum). Eles incluem febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas relatam diarreia e vômitos associados à enfermidade. Já foram relatadas formas graves da doença com pneumonia e falência respiratória, além de mortes. 

Como tratar?

O tratamento dos sintomas da influenza sem complicações deve ser realizado com medicação sintomática, hidratação, antitérmico, alimentação leve e repouso. Nos casos com complicações graves, são necessárias medidas de suporte intensivo. Uma das principais complicações da influenza são as infecções bacterianas secundárias, principalmente as pneumonias. Em caso de complicações, o tratamento deve ser específico. O Ministério da Saúde alerta que é fundamental procurar atendimento nas unidades de saúde, para que haja identificação precoce de risco para agravamento da doença.

Grupos de risco

Algumas pessoas, como idosos, crianças novas, gestantes e pessoas com alguma comorbidade possuem um risco maior de desenvolver complicações devido à influenza. A melhor maneira se prevenir contra a influenza sazonal é se vacinar.

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