Amazonas tem 72 casos confirmados e 21 mortes por gripe H1N1

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) divulgou, nesta sexta-feira (08), a edição nº 06 do Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Estado do Amazonas. Segundo o boletim foram notificados 318 casos da síndrome gripal grave no estado, destes, 72 são positivos para o Vírus da Influenza A (H1N1) e 45 para Vírus Sincicial Respiratório (SRV).

Ainda conforme o boletim, já são 21 óbitos por H1N1 – 17 em Manaus, dois em Manacapuru, um em Parintins e um em Itacoatiara. Outros quatro óbitos foram confirmados por Vírus Sincicial Respiratório, sendo três de Manaus e um de Borba. Desta vez, um óbito em Manaus, por Parainfluenza tipo 3.

Dos 26 óbitos registrados por SRAG, 69% apresentavam fator de risco, com destaque para pessoas com diabetes, pneumopatas, pessoas com obesidade e neuropatas. E apenas nove dos pacientes que evoluíram para óbito utilizaram em algum momento do atendimento o antiviral oferecido gratuitamente na rede pública e particular da capital e do interior.

Foto: Divulgação

A diretora-presidente da FVS, Rosemary  Costa Pinto, reforça que diante dos sintomas de gripe forte, a orientação é procurar uma unidade de saúde perto de casa. “A influenza é uma infecção viral severa que ataca o sistema respiratório, e portanto, pode evoluir rapidamente para complicações respiratórias”, alertou.

Rosemary salienta que as pessoas que possuem algum fator de risco para complicações ou alguma imunodeficiência possuem um risco maior e podem apresentar complicações respiratórias associadas à infecção viral. “Pelo fato da gripe ser facilmente transmitida pessoa a pessoa é importante salientar, principalmente com as pessoas que compõem o grupo de risco, para seguirem as medidas protetivas individuais divulgada amplamente na campanha de mídia local.”, disse Rosemary, ao fazer um  apelo em especial as mães que expõem seus pequenos filhos em aglomerações sem os cuidados necessários.

Medidas de Prevenção

Recomenda-se a lavagem frequente das mãos antes de tocar em mucosas (olhos, boca e nariz) e após espirrar, o uso de lenços de papel (descartável) para proteger boca e nariz ao espirrar; uso de álcool gel; indivíduos doentes devem manter repouso, alimentação balanceada e ingestão de líquidos adequada, evitando contato com outras pessoas em ambientes fechados e aglomerados; evitar a exposição de menores de cinco anos ao clima chuvoso; manter ambientes bem ventilados; caso o indivíduo apresente febre, tosse, dor de garganta, falta de ar ou qualquer outro sintoma associado, deve procurar o serviço de saúde para melhor avaliação.

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