De janeiro até o mês de agosto, o Amazonas registrou mais de 47 mil casos de malária, quase o total de todo o ano passado. São Gabriel da Cachoeira, Santa Izabel do Rio Negro, Barcelos, Coari e Manaus foram as cidades com mais casos confirmados. Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS).
Exemplo
Na contramão deste aumento, o município de Eirunepé foi o que praticamente zerou o número de casos de malária no Amazonas. O motivo seria a utilização do programa de controle do vetor. A cidade está concorrendo no programa de Malária das Américas, um prêmio instituído pela organização Panamerica de Saúde. O anúncio do vencedor acontecerá em novembro nos Estados Unidos.
Fique de olho
Segundo o ministério da Saúde, a maioria dos casos de malária se concentra na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área endêmica para a doença. Nas demais regiões, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois se observa uma letalidade mais elevada que na região endêmica.
Os sintomas da malária começam com febre e calafrios, depois vem a dor no corpo, diarreia, náusea, vômito. Também é comum, a pessoa sentir dor de cabeça, falta de ar, palidez, além de pele e olhos amarelados ou ritmo cardíaco acelerado.