Macapá reduz infestação do Aedes aegypti e apresenta queda do Índice de Infestação Predial

Como resultado das ações intensificadas de combate ao mosquito nenhuma área da capital apresentou alto risco de infestação.

Operação contra Aedes aegypti. Foto: Emanuelle Gomes/PMM

A Secretaria Municipal de Vigilância em Saúde de Macapá (AP) concluiu o 2º ciclo do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 5 e 16 de maio, com a vistoria de 6.821 mil imóveis em toda a capital.

O Índice de Infestação Predial (IIP) caiu de 2,2% para 1,1%, aproximando o município da faixa de baixo risco para dengue, segundo os parâmetros do Ministério da Saúde. Além disso, o levantamento não identificou nenhuma área classificada como de alto risco.

Das 16 amostras avaliadas, 7 foram classificadas como de baixo risco e 9 como de médio risco. Nenhuma área do município apresentou alto risco.

Leia também: 1 mosquito e 4 doenças: conheça o Aedes aegypti, o “maldito do Egito”

Aedes aegypti
Aedes aegypti. Foto: Reprodução/Fiocruz

Ações contra o Aedes aegypti

As ações de campo incluíram visitas domiciliares, busca ativa de casos suspeitos, destruição de criadouros, uso de inseticida quando necessário, pulverização intradomiciliar, além de pesquisa entomológica e atividades educativas em escolas da rede municipal.

O secretário municipal de vigilância em saúde, Gilmar Domingues, ressaltou que o resultado é fruto do trabalho intenso das equipes e da resposta positiva de parte da população.

“Nossas equipes estão atuando de forma estratégica para diminuição do foco do mosquito Aedes aegypti. Cada morador tem um papel fundamental nesse combate. A maior parte dos focos está dentro das casas, em lixo doméstico como sacolas, tampinhas e descartáveis. Por isso, eliminar esses recipientes é uma forma direta de proteger a própria família e toda a comunidade” afirmou.

📲 Confira o canal do Portal Amazônia no WhatsApp

Em relação aos principais criadouros do mosquito Aedes aegypti, a maior parte dos focos foi identificada nos chamados recipientes do tipo D2 (52%), que incluem lixo doméstico como sacolas plásticas, tampinhas e descartáveis em geral. Em seguida, os recipientes do tipo D1, como pneus inservíveis, representaram 33% dos focos encontrados.

A Prefeitura de Macapá reforça a importância da colaboração de todos os moradores na eliminação de criadouros, principalmente com a aproximação do período chuvoso, que favorece a proliferação do mosquito.

Leia também: Portal Amazônia responde: O que são doenças tropicais?

*Com informações da Prefeitura de de Macapá

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

3 locais que protegem documentos históricos do Amazonas

Manaus, Tefé e Parintins são cidades que se destacam no Amazonas em relação às suas preservações históricas. Confira um pouco do que cada uma delas guarda sobre sua própria história:

Leia também

Publicidade