Foto: Reprodução/ Youtube/ Amazon Sat
No Maranhão, assim como em boa parte da região Amazônica, a fruticultura tem se tornado uma atividade de importância tanto sob o ponto de vista nutricional, quanto econômico e social. Segundo a Embrapa, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, com cerca de 45 milhões de toneladas ao ano. A maior parte desta produção é voltada para o mercado consumidor interno somente 2,5% é exportada.
Conhecimento e práticas simples como a limpeza, análise do solo e adubação, são fatores que contribuem para a prevenção de maiores danos na produção. O produtor rural Joel Alves, de 73 anos, é referência no cultivo de caju e, através das orientações técnicas e gerenciais do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), tem aumentado a comercialização de seus produtos.
“Estou feliz. O caju é uma planta que não tem fim, ele fica adulto e continua dando frutos. Graças a Deus faço o que eu gosto, trabalho com a agricultura, apesar a minha idade avançada”, contou o fruticultor.
A equipe do Senar lista uma série de atividades que tem desenvolvido junto aos produtores assistidos pelas equipes técnicas do Maranhão no combate às pragas:
•Diagnóstico e monitoramento: Identificação precisa das pragas e avaliação do nível de infestação.
•Capacitação técnica: Treinamentos sobre práticas de manejo integrado de pragas (MIP), que envolvem métodos culturais, biológicos e químicos para controlar pragas de forma sustentável.
•Recomendações de produtos: Orientação sobre o uso correto e seguro de defensivos agrícolas, respeitando normas ambientais e de saúde.
•Acompanhamento contínuo: Visitas técnicas regulares para verificar a eficácia das medidas aplicadas e ajustar as estratégias conforme necessário.
A equipe técnica conta, ainda, quais os principais impactos positivos que um pequeno fruticultor tem ao ser assistido por uma equipe com esses conhecimentos.
O acompanhamento técnico traz benefícios como:
•Aumento da produtividade: Aplicação de técnicas modernas de manejo que otimizam o desenvolvimento das frutas.
•Melhoria na qualidade dos frutos: Orientações sobre nutrição, irrigação e controle de pragas resultam em produtos mais atrativos e saudáveis.
•Redução de custos: Uso eficiente de insumos e recursos, evitando desperdícios.
•Sustentabilidade: Implementação de práticas agrícolas que conservam o solo e os recursos naturais.
Já na área administrativa e no manejo delicado das frutas como o caju, que é uma das frutas cultivadas por Joel Alves, as principais orientações passadas ao fruticultor vão do planejamento de safra até a logística e comercialização:
•Planejamento de safra: Organização das etapas do cultivo, desde o plantio até a colheita, para otimizar o uso dos recursos.
•Gestão financeira: Controle de custos de produção, análise de rentabilidade e formação de preços.
•Logística e comercialização: Estratégias para armazenamento, transporte e negociação com compradores, garantindo a preservação da qualidade das frutas.
•Capacitação em boas práticas agrícolas: Treinamentos sobre o manejo adequado de culturas delicadas como o caju, incluindo poda, colheita e armazenamento, para evitar perdas.
•Registro e controle: Uso de ferramentas simples, como planilhas, para acompanhar a produção e identificar pontos de melhoria.