Foto: Reprodução/Youtube-Amazon Sat
O programa ‘Mulheres em Campo‘, criado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), tem como intuito despertar o interesse pela gestão e ampliar o protagonismo feminino na administração das empresas rurais.
Além disso, auxilia a mulher do campo na descoberta do potencial de cada uma em sua propriedade, ensinando a planejar e transformar o dia a dia e a vida financeira.
Em Roraima, o curso já realizou três edições, que envolvem mulheres em varias atividades práticas orientando detalhes que vão desde o uso das frutas regionais disponíveis em suas propriedades e região, até a venda e administração de seu negócio.
A produtora rural Marivalda de Tomaz é uma das alunas da segunda turma do curso realizado na comunidade indígena do Sucuba, na zona rural do município de Alto Alegre. Ela relata com entusiasmo a participação no treinamento, sobre o conhecimento compartilhado nos cinco dias de curso.
“Para mim foi maravilhoso fazer esse curso, ter mais conhecimentos dos nossos produtos, saber os valores, porque antes vendíamos sem saber o valor, e assim comercializar os nossos produtos”, contou.
A equipe do Senar Roraima afirma que é importante a participação de mulheres em cursos como este, pois promovem sua independência:
“O Senar criou o programa Mulheres em Campo para despertar o interesse pela gestão e, assim, ampliar o protagonismo feminino na administração das empresas rurais. O programa desenvolve competências de empreendedorismo e gestão, orienta na descoberta do potencial de cada participante e da propriedade, e ensina a planejar e a transformar uma atividade em negócio”.
Segundo a equipe técnica do Senar Roraima, o programa é realizado desde 2018 e mais de 130 mulheres já foram beneficiadas. O projeto já assistiu municípios como Boa Vista, Alto Alegre, Bonfim, Mucajaí e Cantá. O projeto acontece a partir de demanda proveniente de sindicatos, cooperativas, associações, entre outros. Neste ano já foram realizadas três ações, duas na zona rural de Boa Vista e uma na zona rural de Alto Alegre, em uma comunidade indígena.
Público-alvo
- Produtoras rurais com escolaridade mínima de 5º ano (antiga 4ª série);
- Mulheres a partir dos 16 anos.
A carga horária é de 40 horas, dividida em cinco encontros de 8 horas, com intervalos de sete dias entre eles. Durante os encontros, as mulheres participam de discussões, dinâmicas, atividades de grupo, realizam atividades individuais e com a suas famílias. Além de estudos de caso e exposições, que tornam o aprendizado mais efetivo e atrativo.
Confira: