Mesmo com público menor, Terminal Hidroviário de Belém reforça medidas de segurança contra a Covid-19

Com esse decréscimo de 10% do público, dezembro fecha com 66 mil viajantes que chegaram ao ou partiram do Terminal

Pouco mais de 16 mil pessoas passaram pelo Terminal Hidroviário de Belém na última semana do ano, uma frequência bem inferior se comparada à registrada no mesmo período do ano passado, quando 30 mil passaram pelo local entre 23 e 30 de dezembro. A queda na procura é creditada à pandemia do novo coronavírus, que fez muita gente desistir de viajar e passar os festejos de Natal e Ano Novo em casa. Essa diminuição não modificou o planejamento das ações de fiscalização e orientação, que serão realizadas nos balneários costumeiramente mais procurados, e que devem alcançar cerca de 200 mil pessoas.

Foto: Divulgação

Com esse decréscimo de 10% do público, dezembro fecha com 66 mil viajantes que chegaram ao ou partiram do Terminal. Aferição de temperatura, monitoramento para evitar aglomerações, disponibilização de álcool em gel e até máscaras reserva, para o caso de passageiros sem o acessório de uso obrigatório previsto em lei estadual, são algumas das medidas reforçadas nesses dias.

“Além disso, estamos em contato com as empresas que operam as viagens para que repassem essas informações sobre os cuidados durante a pandemia nos destinos e origens”, destaca Abraão Benassuly, presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará (CPH). Ainda de acordo com o gestor, os trajetos estão ocorrendo dentro dos horários programados, sem atrasos. As localidades mais procuradas estão na região do Marajó: Salvaterra, Ponta de Pedras, Soure e Cachoeira do Arari.

Milvia Carneiro, diretora da Vigilância Sanitária Estadual, confirma que haverá equipes espalhadas em vários municípios e concentradas em balneários de grande procura, como Mosqueiros, Salinas e Marudá entre os dias 30 de dezembro e 3 de janeiro. “O objetivo é intensificar as medidas de prevenção e garantir segurança no período de festejos com orientações relacionadas ao uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social de 1,5m”, detalha. 

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Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

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